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Valores cristãos na empresa
2002-12-27 20:26:19

“Os valores que tenho para a minha família não podem ser diferentes daqueles que tenho na empresa” – disse à Agência ECCLESIA Bruno Bobone, Vice- Presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) a propósito da conferência que proferiu naquele organismo, no passado dia 18 de Dezembro.

A ACEGE é uma associação de empresários e gestores “que se preocupa com a prática cristã na vida das empresas, promovendo a sua divulgação, sob os princípios da Doutrina Social da Igreja, e colaborando na sua aplicação”. Por isso – realçou - “os valores cristãos e os valores empresariais não chocam”.
Para este elemento, o papel dos empresários é “extremamente importante na sociedade portuguesa”, visto que são eles que criam postos de trabalho, dão oportunidades e “a consequente melhoria das condições de vida”. Mas, adianta, o verdadeiro empresário “tem consciência que o maior valor que a empresa possui são os trabalhadores”. Apesar de acreditar “que existem muitos empresários que não tenham este tipo de procedimento”.
Em relação ao novo Código de Trabalho, Bruno Bobone salienta a postura do ministro Bagão Félix “que queria dialogar”, só que vários organismos “começaram a discutir antes do diálogo começar”. Nesta linha de raciocínio, o Vice – Presidente da ACEGE aconselha os representantes dos trabalhadores e dos empresários “a pensar mais no papel que estão a desempenhar e menos no mediatismo”. E adianta “é necessário fazer um esforço para ajudarmos Portugal a crescer”. Um crescimento que passa muito “pela formação”.
Em Portugal, “a permissividade tomou conta de tudo”. Por isso, pergunta: “será que é preciso bater no fundo para tomarmos consciência da necessidade de mudança?”. Uma mudança que implica esforço dos empresários e trabalhadores, “que não podem estar de costas voltadas”. A empresa terá que “ser uma equipa”, onde a entidade patronal e os assalariados lutem “pelo bem comum”.
Como estamos na quadra natalícia e a onda de consumismo “invadiu o Natal”, Bruno Bobone referiu à Agência ECCLESIA que “não condena esta lógica do comprar e do vender, o problema está quando centramos a nossa vida nessa onda de prazer” – finalizou.

Fonte Ecclesia

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