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Em cada paróquia, um grupo de voluntários
2002-12-06 23:35:16

Em cada paróquia, um grupo de voluntários para a acção social. A proposta é do Presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado, Acácio Catarino, lembrada à Agência ECCLESIA no Dia Internacional dos Voluntários.

A ONU coloca na agenda mundial a realidade do voluntariado mediante a celebração do que chama, especificamente, “Dia Internacional dos voluntários para o desenvolvimento económico e social”, no dia de hoje, 5 de Dezembro. Em declarações à Agência ECCLESIA, o presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (organismo do Ministério da Segurança Social e do Trabalho criado em 30 de Setembro de 1999) diz como desenvolver e qualificar o voluntariado em Portugal, pensando nomeadamente em possíveis iniciativas no dia a dia da Igreja Católica.

Segundo Acácio Catarino, “o voluntariado, hoje em dia, abrange grande parte dos sectores de actividade da nossa sociedade”, além de se estender a todas as localidades, “quer nas colectividades locais, quer nas instituições particulares de solidariedade social, a que se soma o voluntariado de natureza religiosa”. Um sinal do dinamismo com que hoje se vive a realidade do voluntariado está no facto de muitos movimentos integrarem jovens, destacando-se a acção “dos Escuteiros, do IPJ e das paróquias”, disse ainda.
Abordando a actividade de voluntariado na Igreja, o ex-Presidente da Caritas Portuguesa destaca que “o Cristianismo foi altamente pioneiro no desenvolvimento do voluntariado, que existe desde o seu início.” No momento actual, Acácio Catarino define um “voluntariado mais interno”, ligado à liturgia, catequese e acção social, e um “voluntariado mais externo”, que projecta o primeiro, sobretudo no campo da acção social. A estas dimensões deve acrescentar-se a participação de vários movimentos da Igreja em diversas iniciativas, no plano “local, regional e nacional”, realçando que “mesmo as mais recentes iniciativas de desenvolvimento local têm, notoriamente, a participação de instituições e movimentos da Igreja.”
Olhando para o futuro, o presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado aponta três linhas de orientação, decorrentes do ano internacional do voluntariado (2001), que são: “a expansão do voluntariado”, ou seja criar e desenvolver iniciativas de voluntariado onde sejam necessárias; “a qualificação dos voluntários”, de modo a estarem cada vez mais aptos a corresponderem às diferentes solicitações; “organização interna do voluntariado”, que evite duplicações e preencha lacunas.

O voluntariado é necessário em “praticamente todas as áreas”, mas Acácio Catarino não deixou de atribuir grande importância ao “desenvolvimento do voluntariado social”, que hoje é celebrado internacionalmente, lançando um desafio à Igreja: “ainda há muitas localidades onde não existem grupos de voluntários disponíveis para atender os diferentes problemas sociais e actuarem junto das instâncias competentes para os resolver, sendo desejável que esses grupos existam, pelo menos, em todas paroquias”.


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