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Bispos Admitem Que Campanha para Angola Não Correu Bem
2002-11-17 10:22:25

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. José Policarpo, admitiu ontem, no final da assembleia plenária, que a campanha de recolha de fundos promovida pelos bispos para apoio a Angola "não foi tão famosa quanto isso".

A iniciativa da CEP, promovida desde o início de Outubro, destinava-se a ser anunciada em todos os grandes meios de comunicação. Isso não aconteceu e, no final, os resultados não são os mais positivos.

No patriarcado, cujos números o cardeal conhece, havia 200 mil euros recolhidos há semana e meia. Há mais outro tanto doado pela Cáritas Portuguesa e recolhido no ofertório de dia 13 de Outubro em Fátima. O que significa que, a nível nacional, a verba destinada a apoiar a reconstrução angolana, através da Cáritas daquele país, não deverá ir muito além dos 500 mil euros (100 mil contos).

"Houve mobilização dos cristãos", mas também há muitas ideias feitas sobre Angola - "é um país rico, não precisa de ajuda" - que não ajudaram a que a campanha corresse melhor, diz o patriarca de Lisboa.

Na assembleia plenária, que aprovou um documento sobre "o trabalho na sociedade em transformação" (ver Destaque), os bispos divulgaram ainda um documento de "Bases para a pastoral juvenil". O texto, destinado a dar orientações para o trabalho da Igreja com os jovens, admite que a Igreja deve deixar de falar nas vocações como referindo exclusivamente os padres e os religiosos. A educação da fé dos jovens deve abri-los, escrevem os bispos, "para a vida matrimonial, para o ministério ordenado, para a consagração religiosa ou laical, para as novas formas estáveis de empenhamento apostólico na Igreja e na sociedade".

A propósito da TV Canção Nova, canal brasileiro de um movimento católico, o cardeal patriarca assegurou que não está no horizonte da Conferência Episcopal "apoiar um canal de televisão nos próximos tempos".

Fonte Público

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