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Caritas Paroquiais globalizadas
2002-11-12 21:16:38

"É necessário pensar global para agir local" - pediu D. António Marcelino, Bispo de Aveiro, no II Encontro Nacional de Caritas Paroquiais, realizado em Fátima, no passado dia 9 de Novembro.

"É urgente globalizar a solidariedade" foi o tema desta iniciativa que pretendia ajudar as comunidades cristãs para que em cada paróquia haja um serviço de acção social da Cáritas e falar sobre a globalização, que neste momento levanta problemas de justiça e equidade.
Os representantes de quase todas as dioceses do país puderam ouvir ainda do Bispo de Aveiro que "a globalização trouxe a ideia de uma única família humana. A Igreja não é contra a globalização nem tem aí um testemunho a dar, algo a dizer". No seguimento destas palavras convém recordar que a paróquia "não se pode fechar ao mundo, deve ser sensível aos seus problemas". Tudo isto porque é na paróquia que a vida concreta da Igreja se processa, "é ela que aproxima a Igreja das pessoas e dos seus problemas" - relata o comunicado final deste encontro.
Na outra conferência, Guilherme de Oliveira Martins salientou que "actualmente fala-se muito da globalização económica e muito pouco da globalização da solidariedade". A globalização, nas palavras do antigo Ministro das Finanças, não funciona nestes termos. E adianta: "esta tem de ser solidária, é necessário que exista interajuda e respeito mútuo". Em relação á globalização é importante que se aplique "o princípio da subsidariedade". Como conclusão, Guilherme de Oliveira Martins afirma que deverá ser uma responsabilidade comum a diminuição das desigualdades, colocando sempre a dignidade humana no cerne da questão, pois sem essa não haverá globalização".

Fonte Ecclesia

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