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É importante levar a missa para casa
2002-10-22 21:01:41

“É importante que todos saibamos levar a missa para casa”, afirmou D. António Marcelino na V Assembleia Diocesana do Renovamento Carismático Católico (RCC) que se realizou no domingo, no Salão D. João Evangelista de Lima Vidal, com a participação de muitos membros daquele Movimento.

O nosso Bispo quis assim mostrar que a eucaristia se vive na vida, a começar pela família de cada um.
Centrando o seu ensinamento na vivência do domingo, numa perspectiva de rejuvenescimento da Igreja Diocesana e por respeito ao Plano de Pastoral para o próximo triénio, D. António disse que se inventam desculpas, “as mais diversas”, para não celebrar o domingo como Dia do Senhor. “O domingo é o dia da purificação da ganância e não o dia para fazer biscates”, sublinhou.

Depois de recordar que a “vocação à santidade é de todos sem excepção e que tem a sua raiz no baptismo”, como declara o Vaticano II, o nosso Bispo frisou que “o espírito pascal que nos deve animar nos obriga a amar os irmãos”.

Adiantou que “o domingo é o dia para escutar Deus” e ponto de partida para rejuvenescer “o rosto da Igreja Diocesana pela formação e pelo crescimento à medida de Cristo, mas também pela caridade para com o próximo”.
Urge revalorizar o domingo pela renovação da eucaristia, para que o Dia do Senhor “tenha um tom diferente na família, nos divertimentos, na preocupação pelos outros e na visita aos doentes”. Sendo diferentes, pelo exemplo, “incitamos os outros à participação na eucaristia dominical”, disse o nosso Bispo.

Os trabalhos da Assembleia do RCC começaram com a intervenção do padre João Gonçalves, pároco da Glória e assistente diocesano daquele Movimento de espiritualidade e de acção. Falando sobre “Chamados para serem enviados”, sublinhou que “o cristão é enviado para um mundo com muitas sombras, procurando ser outro Cristo pela sua vida”. Referiu a necessidade de se “evangelizar o pobre a quem o cristão serve e com quem aprende” e apelou “à partilha permanente do saber, do tempo e dos bens, segundo os carismas de cada um”.

Na eucaristia de encerramento, D. António Marcelino lembrou o Dia Mundial das Missões, que no passado domingo se celebrou, dizendo que ele nos abre ao dever de testemunhar o Senhor, tornando-O conhecido e acolhido por todos. Referiu ainda “a exigência do diálogo com todos quantos andam connosco pelos mesmos caminhos, seja qual for a sua cor ou religião, e sempre com amor e respeito, compreensão e estima”.
Por sua vez, Ana Maria Dias, presidente diocesana do RCC, afirmou ao Correio do Vouga que este Movimento está implantado na Diocese de Aveiro há 22 anos, havendo presentemente 12 grupos activos e dois em formação, em 14 paróquias. Envolve 350 pessoas em reuniões regulares, contando com cerca de 200 simpatizantes..
O RCC tem como meta levar os seus membros a renovarem a sua vida interior pela experiência de Deus e pela atenção e docilidade ao Espírito Santo, numa perspectiva de evangelizar pelo testemunho de vida.

Fernando Martins/Diocese de Aveiro

Fonte Ecclesia

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