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PATRIARCA ENCERRA JUBILEU APELANDO À SOLIDARIEDADE
2001-01-07 11:01:05

O Patriarca de Lisboa encerrou ontem o Grande Jubileu 2000 dirigindo-se, de modo particular, a "Maria, Mãe dos homens, que nos deu o Seu Filho, redentor do homem e da humanidade". Na missa a que presidiu na Sé Patriarcal, D. José Policarpo dirigiu-se às centenas de fiéis que enchiam as amplas naves do velho templo da cidade, ligado ao destino de Lisboa e do país desde o princípio da Nacionalidade, para assinalar que "este Jubileu serviu para os cristãos crescerem na fé, que tem que ser continuada e vivida no quotidiano.

Nesta mesma linha, convidou os fiéis "a fazerem a procissão", o mesmo que uma caminhada conjunta no sentido da solidariedade para com os outros homens, a caminhada para Deus. Como acentuou, "este Jubileu é um ponto de referência essencial para que os cristãos sejam cada vez mais solidários e fiéis ao espírito do Evangelho." Noutro passo, o Patriarca de Lisboa lançou um repto aos fiéis "para que encarnem o espírito do Evangelho no serviço dos pobres, dos marginalizados e dos oprimidos", reafirmando que "este Jubileu é uma referência para que os cristãos sejam cada vez mais solidários." O tema de Maria dominou a intervenção de D. José Policarpo que terminou com "um agradecimento especial ao seu amor, por ter dado à humanidade o seu Filho."

Crianças em destaque

Apesar de oficialmente encerrado, o Jubileu conhece ainda dois dias de celebrações. Hoje, pelas 21h00, no Coliseu de Lisboa, as crianças serão alvo de especial atenção, através de um espectáculo musical organizado pelo Museu da Criança e interpretado por centenas de crianças e jovens actores. Os fundos revertem a favor da Maternidade-Escola de Timor e para a obra de solidariedade do próprio Museu das Crianças. Amanhã, pelas 15h00, atletas de colectividades desportivas com sede na área do Patriarcado de Lisboa participam numa Maratona-Corrida do Jubileu, entre a Praça do Município e o Mosteiro dos Jerónimos. Uma festa de crianças em honra do Papa João Paulo II também foi ontem organizada no Vaticano para assinalar o fim do Jubileu do ano 2000, o qual, recorde-se, começou com um dia dedicado às crianças. Enquanto coros de todo o mundo cantavam para o Papa, as portas santas das basílicas de S. Paulo Extra-Muros, Santa Maria Maior e S. João de Latrão eram encerradas por três cardeais "delegados" do Papa, o francês Roger Etchegaray e os italianos Carlo Fumo e Camilo Ruini, perante dezenas de milhar de peregrinos de todo o mundo que se dirigiram a Roma para viver, de modo especial, a cerimónia reservada para hoje, com o Papa João Paulo II a encerrar a Porta Santa da Basílica de S. Pedro, último acto simbólico do Ano Santo.

Fonte CM

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