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PEREGRINAÇÃO INTERNACIONAL ANIVERSÁRIA
2002-09-08 11:22:06 12 e 13 de Setembro
Presidida pelo Senhor D. Amândio José Tomás, Bispo Auxiliar de Évora
Tema: “Santificado seja o vosso nome” (Mt 6, 9)
Esta invocação, inserida na única oração que Jesus ensinou, supõe antes de mais que o nome de Deus, ou o próprio Deus, seja invocado com frequência. E depois que seja invocado com o respeito máximo, que é o de adoração. Nas suas conversas de cada dia, alguns cristãos roçam frequentemente a irreverência e mesmo a blasfémia com certas anedotas e ditos (Por exemplo: «Nosso Senhor não quer saber do mundo»; ou «o Espírito Santo estava em férias»). Ambas são, expressões de deísmo. Podíamos evocar certas peças da nossa literatura.
Por outro lado, vamos assistindo a um sistemático silenciamento de Deus e do seu santo nome nas famílias (desaparecimento de imagens religiosas); em todas as instituições públicas do Ocidente (ver controvérsias acerca do crucifixo nas escolas e a Carta do S. Padre por ocasião do 1200° aniversário da coroação de Carlos Magno); na conversação privada de quase todos os cristãos. Caso para dizer que se passou do oito ao oitenta e que é importante estimular os cristãos ao uso frequente, mas sempre sério, do nome de Deus, embora as circunstâncias, e particularmente a pluralidade de confissões, de credos, e mesmo de irreligião, que são. frequentes sobretudo nas cidades europeias e americanas, aconselhe o cuidado devido, para não dar ocasião a que o nome de Deus seja blasfemado e se frustre o testemunho ou ele seja contra-producente.
Quem diz santidade poderá dizer seriedade; e nesse caso convirá revigorar o princípio herdado já dos Romanos segundo o qual «sancta sancte tractentur», o que pode traduzir-se pelo adágio português: «Não se deve brincar com coisas sérias».
Pode vir a propósito evocar as atitudes corporais, gestos e vestes com que os crentes de todas as religiões costumam manifestar o seu respeito por Deus, pelos santos e pela coisas santas, e que em Fátima receberam aprovação divina: na atitude de mãos postas que Nossa Senhora mantinha sempre; na prostração com que o Anjo adorou a Deus e a Santíssima Trindade, diante da Eucaristia. Aqui também parece oportuno um certo regresso a alguns gestos mais significativos, até porque começa a manifestar-se algum cansaço do desprezo com que as chamadas formalidades, etiquetas, convenções, vêm sendo tratadas pela onda de liberalização e permissividade introduzida pela moda nas últimas décadas. Sempre porém, na linha do Evangelho e dos profetas, que insistem na prioridade do coração, posta tanto em relevo em Fátima pelo pedido de consagração ao Imaculado Coração de Maria.
Recordamos a propósito os problemas suscitados pela coexistência de religiões diferentes sobre o mesmo solo, o qual conduz algumas nações a proibir qualquer manifestação religiosa: A Arábia Saudita não permite a construção de igrejas cristãs, e nalguns países europeus as crianças muçulmanas não podem levar o véu islâmico para a escola.
O Beato Francisco Marto, criança de temperamento sério, como atesta sua prima Lúcia, várias vezes testemunhou a sua coerência no respeito para com as coisas de Deus. A um preso adulto que se ajoelhara para rezar o terço com os três videntes, o Francisco chamou-lhe a atenção: «Se vossemecê quer rezar, tem de tirar o carapuço.» Noutra ocasião reprovou a uma senhora o gesto de benzer objectos religiosos, dizendo: «Só os senhores padres é que podem benzer.» A beata Jacinta repetia amiúde certas jaculatórias em que pronunciava o nome de Jesus e Maria, porque gostava muito de dizer que os amava: «Gosto tanto de dizer a Jesus que O amo!»
Textos para a Liturgia
12 de Setembro - quinta-feira
Missa pela paz e pela justiça. Missal Romano, pág. 1217
1.ª leitura: Is 57, 15-19 (Lecc. Volume VIII, pág. 745)
2.ª leitura: Tg 3, 13-18 (Lecc. Volume VIII, pág. 748, em língua estrangeira)
Evangelho: Jo 14, 23-29 (Lecc. Volume VIII, pág. 752)
13 de Setembro - sexta-feira
Missa do Santo Nome de Maria. Missal da Virgem Santa Maria, pág. 114
1.ª leitura: Sir 24, 23-31 (Lecc. da Virgem Santa Maria, pág. 102)
2.ª leitura: Gal 4, 4-7 (Lecc. Volume VIII, pág. 1069, em língua estrangeira)
Evangelho: Lc 1, 26-38 (Lecc. da Virgem Santa Maria, pág. 104)
Programa
Dia 11 - Peregrinos a Pé
15h00 - Encontro, no salão da Casa de Retiros de N.ª S.ª das Dores (junto ao Posto de Socorros).
18h30 - Missa, na Basílica.
Dia 12
MISSAS, em português, na Basílica:
07h30, 09h00, 11h00, 12h30.
08h30 - VIA-SACRA aos Valinhos, partindo da Capelinha e terminando na Capela do Calvário Húngaro, com a Eucaristia. (Pedimos aos grupos que se abstenham de fazer Via-Sacra própria, entre as 08h30 e as 10h00, para não perturbar a oficial).
MISSAS, em línguas, na Capelinha:
07h30 - Deutsch (Alemão)
08h30 - English (Inglês)
09h30 - Français (Francês)
10h30 - Español (Espanhol)
11h30 - Nederlands (Neerlandês)
12h30 - Italiano (Italiano)
13h30 - Po Polsku (Polaco)
16h30 - MISSA com a participação dos doentes, e PROCISSÃO EUCARÍSTICA.
18h30 - INÍCIO OFICIAL DA PEREGRINAÇÃO, na Capelinha.
21h30 - Bênção solene das velas e TERÇO, na Capelinha, seguindo-se a PROCISSÃO DE VELAS.
22h30 - EUCARISTIA, no Altar do Recinto.
Dia 13 - Noite de Vigília
00h00 às 02h00 - Adoração ao Santíssimo Sacramento.
02h00 às 03h30 - Via-Sacra.
03h30 às 04h30 - Celebração Mariana.
04h30 às 05h30 - Missa.
05h30 às 07h00 - Adoração com Laudes do Santíssimo Sacramento.
07h00 - PROCISSÃO EUCARÍSTICA.
09h15 - TERÇO internacional, na Capelinha.
10h00 - PROCISSÃO, EUCARISTIA, BÊNÇÃO DOS DOENTES, CONSAGRAÇÃO E ADEUS.
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