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Tratamento afecta Papa
2001-01-04 22:48:01

O médico pessoal do Papa afirma que o tratamento que lhe está a ser ministrado contra a doença de Parkinson, o está a afectar a nível muscular, reduzindo-lhe assim a sua mobilidade.

O tratamento médico que o Papa está a receber para tratar a sua doença de Parkinson, está a afectá-lo a nível muscular, tendo como consequência a sua dificuldade em se mover, afirma um dos seus médicos pessoais, Gianfranco Fineschi, num artigo da revista italiana «Oggi».

«Os medicamentos que o Papa toma para tratar a doença de Parkinson, que lhe provoca um tremor nas mãos, afectam os seus músculos, reduzindo nomeadamente a mobilidade da face e obrigando-o a caminhar com passos pequenos», declarou o ortopedista.

«O Papa não coxeia actualmente por causa da sua prótese, mas por razões neurológicas», acrescentou o cirurgião que colocou uma prótese ao Sumo Pontífice depois de uma fractura do colo do fémur direito em 1994. Este médico acrescentou ainda que «o santo padre tem uma musculatura forte, de nadador, mas sem a ajuda de Deus não poderia ter continuado em actividade».

O Papa sofre desta doença há cerca de oito anos, e o médico Gianfranco Fineschi foi o primeiro a falar publicamente da doença. Cada vez mais curvado, por vezes completamente dobrado sobre si próprio, articulando as palavras com bastante dificuldade, João Paulo II não ouve os conselhos de repouso dos seus médicos.

João Paulo II já sofreu vários problemas de saúde desde o princípio da década de 80 como a ablação de 60 centímetros de intestino durante uma das duas operações a que foi submetido após o atentado de 1981 na Praça de São Pedro, a broncopneumonia viral que sofreu na convalescença e a operação, em 1992, por causa de um tumor no cólon que acarretou uma nova redução do intestino.

O Sumo Pontífice, operado seis vezes no total, sofreu ainda de uma apendicite em 1996 e foi submetido, em 1993, a uma operação à clavícula direita.

Fineschi sublinha que João Paulo II suporta com uma grande força de alma o sofrimento físico e que se recusa a tomar medicamentos para minorar a dor.

O médico considera que o santo padre não tem qualquer intenção de se demitir.


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