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Cimeira da Terra começa com impasse anunciado
2002-08-26 14:35:24

Ainda antes do início da Cimeira da Terra II – que começa hoje, em Joanesburgo, sob os auspícios da ONU –, já as negociações entre países ricos e pobres parecem estagnar num impasse.

Mais de cem chefes de Estado e de Governo são esperados na África do Sul, para participarem nesta Cimeira das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. É a grande apoteose de muitas reuniões ignoradas e de um processo diplomático desenvolvidos ao lo
ngo de anos em todo o Mundo. O "espectáculo final" apenas poderá ter de imprevisto, extra-espectáculo, qualquer intervenção mais espaventosa dos representantes das organizações não governamentais (ONG), que já anunciaram esse tipo de actuações.
A agência France-Presse informava, ontem, que, apesar de as autoridades não terem revelado números, haviam sido destacados de vários pontos da África do Sul, milhares de polícias para reforçarem os efectivos de Joanesburgo, que já estavam apoiados por forças
militares e reservistas. Recorda-se que esta cidade sul-africana apresenta dos mais elevados índices de violência do Mundo.
A Cimeira da Terra tem por objectivo fazer aprovar dois documentos sobre o combate à pobreza dos países subdesenvolvidos, a redução das desigualdades Norte-Sul e a contenção da destruição dos recursos naturais. Pretende-se que tais objectivos sejam atingidos
através da canalização amistosa de recursos económicos dos países desenvolvidos.
João Paulo II dirigiu, ontem, uma mensagem à Cimeira da Terra, convidando os participantes a "encontrarem as vias eficazes para o desenvolvimento humano integral".
O combate à pobreza, os desafios da globalização, a promoção responsável do consumo e da produção, o acesso à energia, a redução dos problemas de saúde relacionados com o meio ambiente, e o acesso à água potável são, na perspectiva da ONU, os problemas mais
graves que o Mundo tem de resolver.
De acordo com a Agência Lusa, Portugal estará representado nesta cimeira por uma delegação oficial constituída por 30 pessoas, liderada pelo primeiro-ministro Durão Barroso (que só chegará a Joanesburgo no próximo domingo) e integrando dois ministros e dois
secretários de Estado.
Entre delegados e jornalistas, estarão na cimeira 60 mil pessoas.

Fonte JN

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