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600 mil construtores da civilização do amor
2002-07-29 22:06:17

“Queridos jovens, permitam-me que vos confie a minha esperança (...) o futuro está nos vossos corações e nas vossas mãos. Deus confia-vos a tarefa, difícil e entusiasmante, de trabalhar com Ele na construção da civilização do amor”. Foi este o desafio e a missão que o Papa deixou a 600 mil jovens que participaram, no dia 27 de Julho, na Vigília de Oração das Jornadas Mundiais da Juventude 2002 (JMJ), em Downsview Park, o espaço de um antigo aeroporto.

Reconhecendo que o século XXI se iniciou com a “imagem de um mundo em que a hostilidade e o ódio parecem prevalecer”, e recordando os atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001, o Papa colocou algumas questões aos jovens presentes: “sobre que cimentos devemos construir a nova era da história que está a emergir das grandes transformações do século XX?; é suficiente depender apenas da revolução tecnológica, sem referência nenhuma à dimensão espiritual do homem e aos valores éticos partilhados universalmente?”
A resposta é já conhecida pelos jovens, “pelas maneiras expontâneas dos vossos corações, no entusiasmo dos vossos anos jovens”, salientou João Paulo II. Uma resposta visível, segundo o Papa, pela presença do mais de meio milhão de jovens ali presentes.
“Só Cristo é a pedra angular sobre a qual é possível construir, de forma sólida, a nossa existência”, frisou o Papa, recordando que o século XX, prescindiu demasiadas vezes dessa pedra e que, “na realidade, acabou por construir a civilização contra o homem”.
Os jovens de 173 países passaram depois a noite em Downsview Park, dormindo em sacos camas e tendas (nalguns casos), aguardando a manhã seguinte, quando o Papa ali voltaria, para celebrar a eucaristia de encerramento destas JMJ, que acabaria por decorrer debaixo de chuva e ventos fortes que, de manhã cedo, acordou os que ali pernoitavam.

Fonte Ecclesia

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