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Sinais Matar a fome
2002-07-28 11:37:40

"Angola acabou com a guerra das armas" - confirma o presidente da Cáritas angolana, D. Francisco de Mata Mourisca.
"Agora - sublinha -, é preciso que este entendimento não fique só entre generais e brigadeiros. Mas que desça até ao último soldado, ao último polícia, ao último cidadão.


Eis o que a Igreja está a procurar, criando nas dioceses uma rede de conciliadores (...), para levarem a todos os bairros e famílias a mensagem do perdão, da tolerância e da confiança, por forma a acolherem, sem ódio nem vinganças, aqueles que regressam da guerrilha".
Silenciadas as armas, é urgente matar a fome, lembra o presidente da Cáritas: "Se, até agora, nos impressionava no rosto dos deslocados, agora esmaga-nos".
"Assim se compreende - acrescenta - o apelo do presidente da República à Comunidade Internacional e ao próprio Papa (...). Foi no mesmo contexto que enviei um SOS à Cáritas Internacional, a pedir uma ajuda de emergência. O apelo foi escutado e uma delegação já se deslocou a Luanda, para programar com a Cáritas de Angola a execução dessa ajuda".
"Ser, nesta altura, presidente da Cáritas de Angola - confessa - é ser um mendigo internacional. E este é o papel que ando a desempenhar. (...) Sei que os portugueses sabem ter um coração grande em situações destas".
Chegou a hora de matar a fome aos angolanos. É uma emergência. Chegará a hora de lhes ensinar a pescar para que sejam protagonistas do seu desenvolvimento integral e solidário.

Fonte JN

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