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JOÃO PAULO II VENCEU O DESAFIO DO JUBILEU
2001-01-02 12:00:51

Sempre com renovada emoção, João Paulo II presidiu ontem à última das cerimónias do Jubileu dedicada às profissões, desta feita os Bombeiros, na recta final do Ano Jubilar que termina no próximo dia 6 de Janeiro, com o encerramento da Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Um ano especialmente feliz mas fisicamente doloroso para o Santo Padre, que conseguiu, apesar da sua tão debilitada saúde, cumprir o seu objectivo de conduzir a Igreja Católica até ao novo Milénio, presidindo a um sem número de celebrações inseridas no Jubileu da Cristandade. Perante milhares de fiéis, João Paulo II, cansado mas visivelmente feliz, celebrou a homilia dedicada aos "soldados da paz" e a muitos outros voluntários que trabalham para a protecção civil, considerando-os "símbolos vivos do Bom Samaritano", símbolos, de facto, da solidariedade que se quer cada vez mais viva. Foi uma das últimas cerimónias inseridas no Ano Jubilar. Um ano verdadeiramente cansativo para João Paulo II, cuja saúde cada vez mais debilitada, a que se junta o peso dos 80 anos, suscitou ao longo dos últimos meses debates abertos mesmo no interior da Igreja, sobre a sua eventual resignação. Mas o Sumo Pontífice continuou firme na decisão de conduzir os fiéis até ao advento do Terceiro Milénio e este ano acabou por cumprir a tão desejada peregrinação à Terra Santa - o grande sonho dos seus 22 anos de pontificado. Ao longo do resto do ano, o Papa presidiu estoicamente a todas as celebrações jubilares, mesmo quando se evidenciavam os sinais de um cansaço extremo. Celebrações onde repetidamente fez eco das mais prementes preocupações expressas ao longo do seu pontificado, como o direito à Vida e à dignidade humana, numa sociedade cada vez mais materialista e cada vez mais afastada da espiritualidade. Quando no próximo dia 6 encerrar a Porta Santa, João Paulo II encerra também um significativo capítulo do seu tão mediático pontificado e as interrogações quanto ao seu futuro como líder da Igreja de Roma voltarão, por certo, a fazer-se ouvir com renovada insistência.

Fonte CM

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