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Papa Critica Carta Europeia dos Direitos Fundamentais
2000-12-17 12:19:09

O papa João Paulo II criticou severamente a Carta dos Direitos Fundamentais do Homem aprovada pela União Europeia na Cimeira de Nice, acusando-a de esquecer Deus e de não ser suficientemente "corajosa" no respeito pelos direitos do indivíduo e da família.

Numa mensagem enviada ao cardeal espanhol António Maria Javierre Ortas, por ocasião dos 1200 anos da coroação imperial de Carlos Magno, o Papa manifestou a sua "decepção pelo facto de na Carta não ser feita nenhuma alusão a Deus, fonte suprema da dignidade da pessoa e dos seus direitos fundamentais".

"Não podemos esquecer", insiste o Sumo Pontífice "que é exactamente a negação de Deus e dos seus mandamentos que esteve na origem, no século passado, da tirania dos ídolos expressa na glorificação de uma raça, de uma classe, do Estado, da Nação, do partido, em vez da glorificação de Deus".

O Papa acrescenta que "apesar de numerosos e nobres esforços, o texto da Carta Europeia não satisfez as justas expectativas de muitas pessoas". O Carol Wotjila continua a criticar o documento que "poderia revelar-se mais corajoso na defesa dos direitas do indivíduo e da família", "ameaçados em vários países europeus pelas políticas a favor do aborto, legalizado em quase todos eles, pela atitude mais aberta face à eutanásia, e, nos últimos tempos, por certos projectos de lei no domínio da tecnologia genética que não respeitam suficientemente a qualidade humana do embrião".

Para o Papa "não é suficiente" clamar a dignidade humana "se ela for em seguida gravemente ferida pelas normas do sistema jurídico".

Invocando Carlos Magno, Sumo Pontífice concluiu "que a Europa não pode renunciar a um esforço enérgico para recuperar o património cultural deixado pelo imperador.

Fonte Público

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