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Golegã Assistiu ao Primeiro Cortejo dos Romeiros de São Martinho
2002-05-19 08:41:59

Cerca de 200 membros da Irmandade dos Romeiros de São Martinho, vestidos com o tradicional traje português de equitação, apresentaram-se ontem publicamente pela primeira vez numa romaria equestre ao longo das várias quintas do concelho da Golegã.

saída dos romeiros, trajando com a clássica jaqueta de cós alto, inaugurou a quinta edição da Expoégua da vila ribatejana, que decorrerá até domingo. As várias iniciativas previstas procuram recuperar a importância e a imagem da égua, que durante muito tempo foi depreciada pelos próprios criadores de cavalos.

"Até por volta dos anos 60 a égua era realmente vista com pouca consideração, era um animal de trabalho ou era olhada apenas pela sua beleza. Ao contrário, os árabes sempre tiveram grande consideração pelas éguas", afirma José Veiga Maltez, presidente da Câmara da Golegã e impulsionador dos Romeiros de São Martinho.

"Desde o tempo do meu bisavô, Manuel Tavares Veiga, que na nossa coudelaria não vendemos éguas a ninguém. Elas trazem uma marca genética muito importante para a sua descendência, são como uma espécie de forma que molda as características dos poldros e poldras, por isso só nos desfazemos delas quando morrem, por velhice ou quando o abate é inevitável", observa o autarca.

Nas exposições e concursos deste ano estão presentes cerca de cem éguas. "Tem havido um crescimento inegável da Expoégua ao longo dos anos. Os criadores de equinos já compreenderam que a iniciativa é uma mais valia importante que podem obter para os seus animais e vão aderindo. O objectivo máximo é o galardão Égua de Ouro e a verdade é que as éguas bem classificadas pelos júris na Golegã são também premiadas em concursos mais exigentes, como o Festival do Cavalo Lusitano, em Lisboa.

Fonte Público

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