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Jovens convidados para a evangelização
2002-05-14 11:02:48

Viena, capital da Áustria, acolheu o lançamento do Congresso Internacional para uma Nova Evangelização.

A diocese de Lisboa juntou-se às congéneres de Paris, Bruxelas e Viena nas cerimónias de abertura, com a presença do cardeal-patriarca, D. José Policarpo.
O Congresso Internacional para a Nova Evangelização realiza-se entre 2003 e 2006 nas quatro cidades europeias, através de programas adaptados à realidade de cada diocese. Viena será a primeira a receber o Congresso, entre 23 de Maio e 1 de Junho do próximo ano; em 2004, será vez de Paris; Lisboa em 2005; e Bruxelas em 2006.
Para o patriarca de Lisboa, grande entusiasta da iniciativa, "nós estamos mais habituados a administrar a fé do que a anunciar a fé. É importante que aqueles que verdadeiramente acreditam e que têm dentro do seu coração a mensagem percam o medo". Para D. José Policarpo, o grande objectivo "é criar o gosto de anunciar a fé".

O futuro
Na abertura do Congresso, o cardeal-patriarca de Lisboa afirmou que "evangelizar é sempre pensar no futuro, é sempre construir o futuro (...) E pensar no futuro é ter um olhar de predilecção para com os jovens de Lisboa, de Paris, de Bruxelas e de Viena".
"Pensar privilegiadamente nos jovens - acentua - não é uma estratégia, é uma solicitude e amor. Conhecemos os seus ideais e utopias, a sua conatural abertura aos verdadeiros valores evangélicos, as dificuldades que enfrentam num mundo demasiadamente feito e decidido pelos adultos, as suas fragilidades e incoerências e as ameaças que sobre eles pesam, provindas do materialismo envolvente, do espírito consumista e do gosto pelo risco e pela aventura".
Justificando a sua opção pelos jovens, na dinâmica daquele Congresso, D. José Policarpo afirma que "eles são o alvo preferencial" do anúncio da Igreja, porque devem ser "agentes de evangelização".
Ao anunciar ao patriarcado o Congresso, D. José Policarpo fez questão de salientar "a urgência inevitável de testemunhar que Jesus Cristo está vivo, é o Senhor da nossa vida e da nossa história". Pretende "dinamizar para a missão todos aqueles e aquelas que, pela sinceridade da sua fé, podem ser testemunhas".
"Queridos jovens - interpela -, respeitamos a vossa liberdade, sublinhamos a vossa dignidade, somos solidários convosco na aventura de descoberta da vida. Mas queremos dizer-vos que Jesus Cristo é uma descoberta decisiva e que a generosidade que vence a banalidade é o caminho da dignidade e da liberdade. Sabemos que só sereis cristãos se descobrirdes Jesus Cristo, que nenhuma tradição será bastante para vos ligar à Igreja; mas também sabemos que, se encontrardes Jesus Cristo, descobrireis a Igreja como o Povo que Ele ama, comunidade de irmãos que seguem o Senhor até à Casa do Pai. E é por isso que vos anunciamos Jesus Cristo. Aceitai o nosso testemunho, acolhei o testemunho da Igreja: Jesus Cristo vale a pena. Ele é a descoberta decisiva da nossa vida. N'Ele descobrimos a dimensão perene do amor, a fonte segura da nossa busca de verdade, o verdadeiro sentido da nossa luta por uma sociedade mais justa e mais fraterna".

Prioridade
O cardeal-patriarca de Lisboa privilegia os jovens como agentes da evangelização: "eles são o alvo preferencial do nosso anúncio. O nosso testemunho e os processos evangelizadores que desencadearmos são a manifestação da ternura de Deus por eles; desejamos que os jovens sejam agentes de evangelização. Há, hoje, em Lisboa, milhares de jovens que podem testemunhar aos outros jovens a alegria de Jesus Cristo; queremos cativá-los para uma maneira bela de viver a vida, atentos ao chamamento de Jesus Cristo, na generosidade do dom, na pureza de todas as formas de amor, na alegria partilhada, na intimidade silenciosa com Deus, amorosamente cultivada; desejamos que eles possam descobrir que a moral cristã não é um fóssil ultrapassado, mas um caminho de liberdade".


Fonte JN

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