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Depois da Leitura da Mensagem dos Bispos
2000-11-26 19:53:53

A Jornada Mundial da Juventude, realizada em Roma, em Agosto passado, onde também pude participar, deixou marcas positivas, especialmente nos jovens que puderam experimentar uma vivência feliz de comunhão em Igreja na pluralidade de carismas, de povos e cultura que a compõem.
por Ana Cristina Costa
Directora SDPJ de Lisboa


A Jornada Mundial da Juventude, realizada em Roma, em Agosto passado, onde também pude participar, deixou marcas positivas, especialmente nos jovens que puderam experimentar uma vivência feliz de comunhão em Igreja na pluralidade de carismas, de povos e cultura que a compõem.
Os ecos desta Jornada e das palavras do Papa João Paulo II fazem-se, pois, sentir na Mensagem que chega agora até nós dos Bispos de Portugal aos Jovens Católicos na sequência da XV Jornada Mundial da Juventude.
Esta é uma mensagem há muito aguardada não só pelos jovens mas, sobretudo, por todos aqueles que, nesta missão particularmente exigente mas aliciante, como é o da evangelização dos jovens, não desistem de procurar e criar novos caminhos de pastoral juvenil e que esperam dos seus Bispos o delinear de projectos, o acompanhamento e o apoio na acção que desenvolvem.
Neste ano, em que se celebram os 25 anos da Pastoral Juvenil em Portugal, acolhemos pois com esperança o que os Pastores da nossa Igreja têm para nos dizer nesta mensagem, ao mesmo tempo que desejamos que esta não se esgote em si mesma e que se torne efectivo o «reforço às estruturas nacionais de pastoral juvenil», por exemplo.
As perguntas que o Papa nos lançou - «Quem procurais? (cfr. Jo 20, 15); «Vós quem dizeis que Eu sou?» (Mt 16, 15); «Senhor, para quem devemos nós ir? Tu tens palavras de vida eterna.» (Jo 6, 69) - são questões a que o próprio Jesus dá resposta.
O ?deslumbramento? do encontro com Jesus Cristo, vivido por muitos em Roma, precisa da Igreja para ser aprofundado. Por isso, acredito que os jovens também queiram deixar uma mensagem aos seus pastores: o seu SIM à renovação de vida, à coragem de ir contra a corrente, ao ideal de santidade, à Igreja. Este sim habita o coração de muitos jovens que vivem na nossa Igreja e que, para nela crescer e aprofundar a relação com Deus-Trindade necessitam de comunidades sólidas, fraternas que acolham os jovens e os façam sentir que esta é, já hoje, a Igreja deles, Mãe exigente mas carinhosa, que tem lugar para todos e onde podem projectar os seus sonhos e o seu futuro de um mundo mais justo e mais humano. Pois, na verdade a «aventura da fé é um caminho que não se percorre sozinho» e esta é uma aventura que vale mesmo a pena.

Fonte Ecclesia

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