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Cónego fala de perversão na homossexualidade
2002-04-19 18:19:22

"Homossexualidade: que direitos?" foi o tema de reflexão do segundo dia das jornadas do curso de Direito da Universidade do Minho, em Braga. Um debate que juntou diferentes sensibilidades e opiniões. A marcar o encontro ficou a polémica entre o cónego Eduardo Melo e João Paulo, responsável pelo portal portugalgay.pt.


O representante da Igreja referiu-se a alguns homossexuais como podendo ser "sádicos, masoquistas, há os dos sapatos, dos vestidos, dos cabelos, e para cúmulo, os assassinos sexuais". Cónego Melo foi mais longe e acrescentou que "há movimentos tão descarados que procuram libertar a homossexualidade da não aceitação social e da reprovação", movimentos que procuram afirmar-se "de modo atrevido".

Depois de falar do humano, das perversões e da homossexualidade, cónego Melo conclui que em relação aos "desviados sexuais" a Igreja "não deve sentir, nem repulsa nem arrogância, ou como pecadores sem perdão, mas sim aceitação, compreensão e sentido do outro, embora sem mistura e sem aprovação, pois nada se pega por contacto".

João Paulo respondeu às afirmações do representante católico com um documentário recente da televisão "onde 90 por cento dos casos apresentados eram de padres". João Paulo acrescentou que os gays não são uma comunidade porque "para haver comunidade é preciso haver organização, associação" e se "nos heterossexuais isso já é difícil nos homossexuais nem se fala".

Fonte DN

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