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Projecto pastoral com comunicação social
2002-04-19 12:21:52

A Carta Pastoral agora publicada pela Conferência Episcopal confronta a sociedade em geral e a Igreja em particular com as responsabilidades na construção e desenvolvimento da chamada opinião pública através da comunicação social.

Na era da comunicação global, seria impensável deixar de fora deste esforço (melhorar os meios pelos quais se processa a comunicação social) instituições como família, escola, Estado. A todas estas instituições (bem como a algumas outras) compete contribuir para uma visão crítica dos meios de comunicação. Mas não basta a visão teórica: torna-se indispensável, como de resto a Carta dos Bispos acentua promover uma verdadeira educação para o bom uso dos media. Não se trata de uma qualquer visão paternalista sobre a sociedade, mas antes pedir a todos que não se demitam da função de ouvintes, telespectadores, leitores e cibernautas activos e participativos, num processo em que o Estado – nesta como noutras coisas – não pode e não deve ser chamado a fazer tudo. Pelo contrário, ao Estado cabe o papel meramente moderador, mas exigente, no que ao serviço público respeita. E a exigência é tão simples quanto pedir-se ao Estado que se abstenha de promover, de forma aparentemente sistemática e ao abrigo do chamado serviço público de rádio e televisão, padrões de comportamento que vão ao arrepio da cultura e valores nacionais.
Sujeita aos modelos actuais de comunicação, mas livre de utilizar a sua própria natureza para difundir a novidade específica de que é portadora, a Igreja tem, também nesta área, uma especial responsabilidade: dar testemunho nos meios de comunicação (próprios ou não) como reflexo de uma atitude e de um projecto pastoral. Esta Carta Pastoral é mais um passo neste sentido.

José Luís Ramos Pinheiro
Dir. Informação Rádio Renascença


Fonte Ecclesia

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