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Franciscanos lançam apelo ao mundo hebraico
2002-04-14 11:09:28

A Custódia da Terra Santa lançou, dia 12 de Abril, um apelo às comunidades hebraicas espalhadas pelo mundo, para que estas peçam ao governo israelita a restituição da água e luz ao interior do Convento da Natividade.

Os frades franciscanos são os únicos que, dentro do complexo da Natividade, estão ainda sem água, luz e alimentos. Mesmo após ter sido restituída água e luz, à área habitada pelos frades gregos, arménios e, até mesmo à área onde se encontram os palestinianos refugiados. Há dois dias que é assim. Há dois dias também que o Ministério Israelita do Exterior e o Ministério para o Culto dão a mesma resposta para os constantes apelos da Custódia da Terra Santa: “conhecemos o problema e estamos a estudá-lo”.
O porta-voz da Custódia da Terra Santa garante que todos estão “absolutamente surpresos diante deste comportamento desumano”. “Todas as nossas súplicas, pedidos, apelos, não foram ouvidos”, afirmou o Pe. David Jaeger, esperando que “a opinião pública mundial force Israel a adoptar tons mais humanos”.
Neste contexto surge, pois, o apelo ao mundo hebraico. A Custódia da Terra Santa afirma que “os frades não se podem resignar às consequências”, pelo que “confiam nos irmãos mais velhos, hebreus, e na grande simpatia que existe entre os hebreus e franciscanos”. A este propósito, é recordado “o heroísmo dos frades franciscanos que salvaram muitos hebreus da Shoa, em tantos conventos”, para rematar com um: “hoje pedimos a sua ajuda”.
O apelo para que o exército israelita deixe chegar aos franciscanos água e alimentos, já inexistentes no interior do convento, foi retomado em comunicado do Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores, Pe, Giacomo Bini (ver Notícias Relacionadas). Aí é dado a conhecer, que além da falta de água, luz e alimentos, tem sido também negado o auxílio médico a um palestiniano gravemente ferido, bem como a remoção do corpo do palestiniano morto.
Comentando a carta que o Presidente Israelita enviou ao Santo Padre (ver Notícias Relacionadas), onde este garantia que o exército se absteria de qualquer acção que possa danificar o templo ou o clero que nele se encontram, o Pe. David Jaeger questionou se “privar os frades de água, não será um gesto que causa danos ao religiosos?”


Fonte Ecclesia

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