paroquias.org
 

Notícias






Orar à distância ajuda coração
2002-04-14 22:28:23

Enquanto os laboratórios médicos e farmacêuticos se estafam à procura de soluções medicamentosas altamente técnicas e tecnológicas para melhorar a saúde humana, não faltam receitas simples para que as doenças se mantenham afastadas. O amor é já conhecido como antídoto para alguns problemas humanos, mas também a oração pode ser um factor relevante. Do balanço do Simpósio "Aquém e Além do Cérebro", promovido pela Fundação Bial e que terminou este fim-de-semana no Porto, ficam algumas esperanças para quem não confia somente nos "milagres" da técnica.


Mitchell Krucoff desenvolveu um estudo que envolveu cerca de 150 pacientes com patologia cardíaca aguda e encontrou "resultados muito sugestivos" de que a oração de intercessão à distância pode ajudar os doentes. A sua experiência envolveu oito grupos religiosos diferentes, espalhados no mundo, que rezaram, de acordo com as suas formas e rituais próprios, pela melhoria das pessoas que estavam a receber tratamento devido a doença coronária aguda.

Sendo certo que muitos pacientes e as suas famílias já rezam em situações de risco como o é este tipo de patologias, o investigador procurou descobrir "o que acontece quando juntamos a esta atitude que é muito intuitiva a oração à distância". Os doentes sabiam que estavam integrados numa experiência, mas também que esta estava dividida em dois grupos (um de avaliação e outro de contolo) e que existia a possibilidade de estarem no conjunto escolhido para alvo da oração.

Entre os grupos religiosos - a quem apenas foi dado o nome do paciente - que aderiram a este projecto estavam, entre outros, membros das igrejas católicas, baptistas, dos cristãos carismátics, judeus e budistas. As orações para os doentes vieram dos Estados Unidos, mas também da França, Jerusalém e Nepal. E nos doentes verificou-se uma diminuição de 25 a 30 por cento de complicações na doença cardíaca. "Com isto, não provamos que Deus existe. Mas parece que há um benefício suplementar com esta oração ou onda de energia", explica Mitchell Kurcoff. O investigador estudou outras terapêuticas, com o relaxamento, mas a oração à distância foi a que obteve melhores resultados.

Os investigadores consideraram estes resultados promissores - publicados na revista especializada American Heart Journal, em Novembro do ano passado - e, por isso, vão alargar o âmbito deste estudo piloto, quase quadruplicando o número de doentes envolvidos, que virão de todos os cantos dos Estados Unidos, que vai ser objecto da avaliação. Novos credos se vão igualmente juntar à experiência de oração de intercessão à distância, entrando também para este segundo estágio a religião muçulmana.

Fonte DN

voltar

Enviar a um amigo

Imprimir notícia