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Carta da Paz com assinaturas virtuais
2002-03-13 21:26:50

A Carta da Paz, que anda pelo mundo já desde 1993, estando difundida por mais de 80 países dos 5 continentes, pode ser assinada através da Internet. Esta iniciativa pretende levar, à ONU, assinaturas de pessoas de todo o mundo em favor da paz, não distinguindo raças, culturas, estratos sociais, nacionalidades, sexos ou credos.

A primeira entrega de assinaturas foi feita a 4 de Janeiro de 1995 ao então Secretário-Geral das Nações Unidas, Boutros Ghali e muitas mais têm, entretanto, sido entregues na sede daquela organização mundial.
O Espaço de Investigação e Difusão Maria Corral e a Universidade Albertiana – Interdisciplinar (instituições espanholas com vários trabalhos no âmbito cultural e social), os promotores desta iniciativa, realçam que “esta Carta não é fruto de nenhuma ideologia” e que “baseia-se apenas em evidências”, pelo que “assiná-la não implica vínculo nem compromisso com os promotores da mesma”.
A Carta da Paz pretende ser “uma boa contribuição para a construção de uma sociedade mais pacífica”, indicando “alguns princípios que possam ajudar a superar obstáculos”.
Assim, e no primeiro de dez pontos da Carta, sublinha-se que os contemporâneos não têm culpa dos males acontecidos na História “pela simples razão de que não existiam”. Pergunta-se, portanto, “porque devemos ter e alimentar ressentimentos, uns contra os outros, se não temos nenhuma responsabilidade no ocorrido na História?”.
Lembrando que “o homem é um ser livre, inteligente e capaz de amar”, a Carta frisa que “defender, favorecer, desenvolver a genuína liberdade dos indivíduos (...) assim como sua sabedoria, é favorecer o apreço cordial entre as pessoas e assim poder construir melhor a paz”.
Apontando o dedo a estruturas que carregam o peso, os ressentimentos e os ódios da História, a Carta recorda ainda que “não se poderá construir a paz global enquanto no seio da sociedade, e inclusive dentro das famílias, exista menosprezo para mais da metade dos seus integrantes: mulheres, crianças, idosos e grupos marginalizados”
“As democracias têm – por isso, salienta a Carta - que dar um salto qualitativo para defender e proporcionar a todas as pessoas viver de acordo com sua consciência, sem nunca atentar contra a liberdade de alguém, nem provocar danos aos demais ou a si próprio”. Apela-se, assim, aos governantes a “concentrarem os seus objectivos no bem dos contemporâneos”, facilitando e promovendo a vivência pacífica entre todos os cidadãos.
No endereço electrónico www.cartadelapaz.org podem ver-se respondidas algumas questões sobre o funcionamento e objectivos da Carta da Paz, aprofundar conhecimentos sobre a sua história e os seus promotores, sendo ainda disponibilizada uma página para crianças. E ainda assinar-se a Carta da Paz e copiá-la para divulgação e recolha de mais assinaturas.


Fonte Ecclesia

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