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Vaticano recebe 12 mil políticos
2000-11-05 18:46:59

Aula Paolo VI, onde se realizam as audiências, transformou-se no "Parlamento do Mundo"

A "Aula Paolo VI", no Vaticano, onde se realizam as grandes audiências gerais, transformou-se, ontem, no "Parlamento do Mundo". Vindos de toda a parte, mais de 12 mil políticos discutiram problemas da actualidade, divididos em três temas: redução da dívida externa, direitos humanos e liberdade religiosa.
O parlamento dos políticos integra-se no primeiro Jubileu dos políticos (governantes e parlamentares) que hoje termina com uma cerimónia religiosa. Presentes delegações de 92 países, muitos destes não católicos, como o Irão, o Kowait, Rússia e Albânia. A delegação italiana é a maior, com 535 parlamentares.

No final do encontro nascerá uma consulta permanente de parlamentares mundiais para os temas do ensino. Fazem parte deste grupo três mil parlamentares que ontem almoçaram com o Papa. Antes do almoço assistiram à cerimónia de benção de uma escultura - a que foi dado o nome de "Árvore da Paz" -, colocada nos jardins do Vaticano.

Imponente a lista dos presentes liderada por Mikhael Gorbachev, o homem que abriu caminho para a democracia na ex-URSS, e que sempre referiu quanto central e fundamental tinha sido o papel de João Paulo II nas grandes mudanças políticas e sociais deste fim de século. Ao lado de Gorbachev, os prémios Nobel, Kim Dae Jung e Adolfo Esquivel.

Entre as ausências, é significativa a não comparência da Palestina. Dos Estados Unidos apenas vieram três senadores, o que é explicado pela campanha eleitoral norte-americana.

Portugal fez-se representar por uma delegação de dez participantes. Entre estes, o ministro da Defesa, Júlio Castro Caldas e Maria Barroso, que o DN entrevistou (ver textos ao lado), destacando-se, ainda, as presenças de Adriano Moreira, João Rebelo, Pedro Roseta e Mota Amaral.


Fonte DN

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