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Todos querem "A Fé dos Homens"
2002-03-05 15:30:08

Após a publicação na edição da passada semana do Reflexo, da autoria do Director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais e que tem por título “RTP que acabar com A Fé dos Homens”, o problema veio definitivamente para a Praça Pública.

A Rário Renascença, nomeadamente, preocupou-se por saber junto de responsáveis pela RTP e junto de líderes políticos a opinião sobre “A Fé dos Homens”.
João Carlos Silva, Presidente do Conselho de Administração da RTP, referiu à Renascença que o q eu está em causa é “saber se há meios financeiros para manter o programa rigorosamente igual com o mesmo nível de custos, ou se é possível até fortalecer o programa”. Com terceira hipótese, apontou a possibilidade diminuir “o nível de custos”. Nesse caso, as negociações entre as partes determinarão a possibilidade de “chegar ao nível de custos ‘y’”. “Não se pode separar o financiamento do programa da qualidade do programa”, concluiu.
Arons de Carvalho, garantiu que o programa “é de grande importância”. À RR afirmou que tem “conversado sobre a matéria com o presidente da RTP e há toda a sensibilidade por parte do Presidente da RTP para encontrar, juntamente com os representantes das confissões religiosas uma solução”. “E tenho encontrado da parte da RTP uma enorme senilidade para que o actual impasse, que tem a ver com o pagamento da produção, seja ultrapassado – como tenho plena convicção que terá”, concluiu.
Entre alguns líderes políticos, a opinião também é unânime: Ferro Rodrigues afirmou à RR que “num país em que a religião tem o peso que tem, a possibilidade de haver um espaço deste género parece-me que é óbvio e deveria fazer parte do serviço público”. Carlos Carvalhas referiu que “A Fé dos Homens” é um serviço público “indiscutível” que deverá ser “financiado pelo Estado”. Francisco Louçã sublinhou que “o serviço público de televisão deve estar aberto à diversidade religiosa”. E acrescentou: “quando discutimos a Lei de Liberdade Religiosa era a possibilidade de que essas confissões organizassem com o serviço público de televisão a expressão dos seus pontos de vista”.


Fonte Ecclesia

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