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Internet, muitos sites católicos não confiáveis
2002-03-02 21:22:09

Na Internet encontra-se a presença de "sites voltados a difamar e atacar os grupos religiosos e étnicos" e a Igreja católica "é o alvo" de alguns deles, mas um problema é também a proliferação de "sites que se definem católicos", criando no entando confusão.

A denúncia encontra-se no documento "Igreja e Internet", publicado hoje pelo Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais. "Os grupos ligados à Igreja - se afrima - deveriam estar presentes de maneira criativa na Internet. Também têm direito a estarem presentes os indivíduos e os grupos não oficiais, bem motivados e bem formandos, que agem por iniciativa própria. No entanto é motivo de confusão, como mínimo, não distinguir das posições autênticas da Igreja interpretações doutrinárias subjetivas, práticas devocionais não muito aceitas e proclamações ideológicas que trazem o nome de católico". Os fatos fazem pensar - diz o documento - que "alguns visitantes de sites religiosos aí encontem uma espécie de supermercado, busquem e escolham os elementos de conteúdo religioso que mais se adaptam a seus gostos. A tendência por parte de alguns católicos de escolher a doutrina da Igreja que mais lhe convém, é um problema conhecido também em outros contextos".

No documento se assinalam também algumas preocupações que se relacionam com a religião. "A realidade virtual - se lembra - não pode substituir a real presença de Cristo na Eucaristia, a realidade dos outros Sacramentos e o culto vivido na comunidade humana em carne e osso. Na Internet não existem sacramentos. Também as experiências religiosas que são possíveis pela graça de Deus, são insuficientes se separadas da interação do mundo real com os fiéis". No entanto, por causa da difusão da Internet, é preciso utilizar este meio de comunicação na programação pastoral. Todo bispo diocesano deveria conhecer os sites Internet de sua diocese para poder responder com o mesmo instrumento aos impulsos negativos - como pornografia e violência - que são colocados no ar. Foram os próprios dom John Foley e dom Pierfranco Pastore, presidente e secretário, respectivamente, do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, a incentivar a presença da Igreja na Internet. "A melhor defesa da Internet - disse dom Pastore - é a Internet", no sentido que é necessário com criatividade colocar na rede elementos positivos utlizando o próprio meio - Internet - que alguns usam para difundir o negativo.

Fonte N.E.

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