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Claustros do Mosteiro de Jerónimos reabertos ao público em Março
2002-02-02 20:15:46

Os claustros do Mosteiro de Jerónimos, em Lisboa, vão ser reabertos ao público em Março, após um minucioso trabalho de recuperação, informa o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR).


A recuperação dos claustros "foi um trabalho de ourivesaria, realizado centímetro a centímetro por uma equipa multidisciplinar, que teve a ousadia de mexer naquelas pedras para evitar a sua degradação", considerou o presidente do IPPAR, Luís Calado, citado pela Lusa.
Segundo o responsável, os claustros apresentavam vários problemas estruturais de corrosão na pedra, tendo sido necessário um longo trabalho de preparação para o seu restauro e limpeza, já que se trata de um processo "de uma delicadeza extraordinária".
O presidente do IPPAR adiantou que a intervenção nos Jerónimos faz parte do Programa de Recuperação de Conjuntos Monásticos, que prevê investimentos de 130 milhões de euros (26 milhões de contos) até 2006 em 20 mosteiros e conventos do país.
Na presença do primeiro-ministro, António Guterres, o responsável falou em Braga sobre o programa, que vai tentar "resgatar, recuperar, valorizar e disponibilizar" os monumentos, nomeadamente os mosteiros de Rendufe, Tibães, Vilar de Frades, Pombeiro, S. Pedro de Cête, Grijó, Arouca, Ferreirim, Tarouca, Salzedas, Santa Maria de Aguiar, Lorvão, Santa Cruz de Coimbra, Santa Clara a Velha, Batalha, Alcobaça, Convento de Cristo, Almoster, Flor da Rosa e Jerónimos.
Luís Calado salientou que a escolha inicial destes 20 monumentos não significa que não se façam intervenções noutros locais.
Guterres visitou hoje o Mosteiro de S. Martinho de Tibães, nos arredores de Braga, onde presidiu à assinatura de um protocolo com a Arquidiocese da Igreja Católica, que prevê a instalação de uma ordem monástica ou religiosa no mosteiro. O acto contou ainda com a presença do ministro da Cultura, Augusto Santos Silva, do Governador Civil de Braga, Marcelino Pires, da vereadora da Cultura da câmara local, Ilda Carneiro, e da directora do mosteiro, Aida Mata.

Fonte Público

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