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Compromisso Comum pela Paz
2002-01-25 19:47:41

"Reunidos em Assis, reflectimos conjuntamente sobre a Paz donde Deus e o bem comum da Humanidade inteira.

Apesar de pertencermos a tradições religiosas diferentes, afirmamos que para construir a paz é necessário amar o próximo, respeitando uma regra de ouro: fazer aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem a nós. Animados por esta convicção, não nos cansaremos de trabalhar para a grande obra da paz e, por isso...

I: Nós comprometemo-nos a proclamar a nossa firme convicção de que a violência e o terrorismo contrastam com o autêntico espírito religioso e que, ao condenar todo o recurso à violência, à guerra em nome de Deus ou da religião, comprometemo-nos a fazer tudo o que é possível para eliminar todas as causas do terrorismo...

II: ... nós comprometemo-nos a educar as pessoas e a respeitarmo-nos e estimarmo-nos reciprocamente para que se possa realizar uma convivência pacífica e solidária entre pertencentes de etnias, culturas e religiões diferentes..."

III: "... nós comprometemo-nos a promover a cultura do diálogo, para que cresça a compreensão e a confiança recíprocas entre os indivíduos e os povos, sendo estas as premissas para uma autêntica paz...

IV: ... nós comprometemo-nos a defender o direito de cada pessoa humana e a viver uma digna existência, segundo uma identidade cultural e a formar livremente uma própria família...

V: ... nós empenhamo-nos a dialogar com sinceridade e paciência, não considerando aquilo que nos diferencia como um muro intransponível, mas, pelo contrário, reconhecendo que o confronto com outras diversidades pode tornar-se ocasião para uma melhor compreensão recíproca...

VI: ... nós comprometemo-nos a perdoarmo-nos uns aos outros pelos erros e pelos preconceitos do passado e a apoiarmo-nos num esforço comum para ultrapassar o egoísmo e a arrogância, o ódio e a violência e para aprender do passado que a paz sem a justiça não é uma verdadeira paz...

VII: ... nós comprometemo-nos a ficar do lado de quem sofre na miséria e a ser a voz de quem não tem voz e a agir concretamente para superar tais situações na convicção de que ninguém pode ser feliz sozinho...

VIII: ... nós comprometemo-nos a fazer nosso o grito de quem não se resigna à violência e ao mal e queremos contribuir com todas as nossas forças para dar à Humanidade do nosso tempo uma nova esperança de justiça e paz

IX: ... nós empenhamo-nos em encorajar todas as iniciativas que promovem a amizade entre os povos, certos que o progresso tecnológico, quando falta uma intensa e solidariedade entre os povos expõem o mundo a riscos crescentes de destruição e morte

X: ... nós comprometemo-nos a pedir aos responsáveis das nações para fazerem todos os esforços para que a nível nacional e internacional que se edifique e consolide no fundamento da justiça um mundo solidário de paz.

Fonte Ecclesia

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