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Católicos dos EUA criticam silêncio
2002-01-25 13:44:26

Atormentado pelos ataques de 11 de Setembro e tudo o que se seguiu, João Paulo II tem, frequentemente, usado uma linguagem apocalíptica para aludir ao incerto futuro da Humanidade.

Porém, nem ele nem a Igreja criticaram os Estados Unidos pelas retaliações no Afeganistão, o que levou um grupo de católicos americanos a manifestar-se em Assis, exigindo a condenação de todo o tipo de violência.
"Tragicamente, a Igreja está a apoiar a guerra no Afeganistão. A Igreja Católica está amarrada à riqueza, ao prestígio e ao poder e esqueceu as raízes pobres de S. Francisco", disse Blayton Stanley, de 54 anos, um fiel do Massachusetts que viajou para Itália propositadamente para participar na manifestação.

Segurança eficiente
Discreta mas muito eficiente, a segurança montada em Assis nem permitiu que os manifestantes fossem vistos pelo Papa. Contrariamente às anteriores jornadas de oração, em 1986 e 1993, João Paulo II não circulou pelas ruas da cidade e o acesso à tenda foi rigorosamente controlado.
"Antes, toda a gente podia participar. As orações eram feitas em aberto. Agora, nem podemos chegar perto deles", comentou Francesco Boletta, dono de uma loja de recordações perto da basílica, acrescentando: "É uma pena, mas o Mundo mudou, nos últimos dez anos,
para pior".

Fonte JN

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