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Espírito de Assis
2002-01-25 13:43:02

Com a jornada de oração pela paz fica mais consolidado o «espírito de Assis». Já não se trata apenas de fazer caminho ao andar na aproximação ecuménica entre cristãos, mas de abrir caminhos ainda pouco ou mal andados no encontro e no diálogo com outros crentes.
Um bom ponto de partida para o diálogo ecuménico e inter-religioso pode ser o compromisso pela justiça, pela salvaguarda da criação e pela paz.


Homens e mulheres de diferentes religiões vão descobrindo que não só podem colaborar uns com os outros, como comprometer-se na defesa e na promoção do reconhecimento efectivo dos direitos humanos, condição indispensável para uma paz duradoura.
João Paulo II, ao convidar de novo líderes religiosos para Assis, quer mostrar que as religiões são um factor de solidariedade, desacreditando manipuladores do nome de Deus, que gostariam de O ter a seu lado como justificação das suas violências.
O desenvolvimento integral e solidário de cada um e de todos os homens e mulheres é o novo nome da paz, quando se concretiza em ideias e práticas efectivas de mais justiça e de mais perdão.
É de esperar que assim pensem os representantes cristãos, judeus, muçulmanos, budistas, xintoístas, confucionistas, hindus e das religiões tradicionais africanas, entre outros, que participaram ou se identificam com a jornada de Assis.
Como diz um dos meus amigos, o encontro inter-religioso em Assis vem muito a propósito. Basta lembrar «a cara com que ficou o Mundo a seguir ao 11 de Setembro, as dúvidas e incertezas que pairaram sobre todas as seguranças do Mundo, a necessidade de, uma vez por todas, não invocar o nome de Deus em vão, nem utilizá-lO como instrumento político, lógico, teológico ou cultural».
Já é mais do que tempo de falarmos todos, crentes ou não crentes, de Deus, sem que Ele saia maltratado quer por prosélitos, quer por indiferentes.

Fonte JN

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