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Papa critica quem faz guerra em nome da religião
2002-01-24 17:02:46

O Papa João Paulo II, juntamente com 220 prelados católicos e líderes religiosos de todo o mundo, apelou hoje em Assis, Itália, na jornada pela paz, ao contributo dos religiosos para "afastar as nuvens do terrorismo, do ódio e dos conflitos armados".

Elogiando a pluralidade religiosa, criticou duramente aqueles que em nome da religião, escondem motivações políticas ou económicas para fazer a guerra.

"Não dissipamos as trevas com as armas", exclamou o Papa, que invocou a paz por 28 vezes, contou a AFP. Após a leitura de uma série de testemunhos, nomeadamente o de um rabino e de um ulema, o sumo pontífice disse que o facto de se escutarem entre si "é já um sinal de paz", num momento em que as nuvens do terrorismo e dos conflitos estão particularmente "acumuladas nestes últimos meses no horizonte da humanidade".
O Papa referiu-se a "situações de opressão e de marginalização que estão muitas vezes na origem das manifestações de violência e de terrorismo". "Os conflitos trágicos que muitas vezes surgiram da associação injusta da religião com interesses nacionalistas, políticos, económicos ou de outros tipos" não foram esquecidos pelo líder da Igreja católica.
O Papa declarou solenemente aos representantes de perto de 30 religiões presentes que ao estarem na reunião pela Paz em Assis, afirmaram juntos que aqueles que "utilizam a religião para fomentar a violência, contradizem a inspiração mais autêntica e mais profunda".

Fonte Público

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