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Cursilhos de Cristandade em Congresso Nacional
2002-01-20 22:27:57

Mais de cem mil portugueses já participaram no Movimento dos Cursilhos de Cristandade, desde 1960 até hoje. A maioria considera essa experiência muito positiva para a descoberta ou aprofundamento da fé, embora muitos católicos tenham esmorecido o entusiasmo com o decorrer do tempo, enquanto outros continuam a tomar a sério a espiritualidade cristã.



O Movimento dos Cursilhos de Cristandade vai realizar em Fátima, de 25 a 27 do corrente, o seu primeiro Congresso Nacional. Na perspectiva dos seus organizadores, pretende ser "reflexo do contributo que o movimento poderá dar à sociedade e à Igreja do século XXI".

Renovação

"Um movimento para o século XXI" é o tema geral do Congresso, que tem os subtemas seguintes: "Os Cursilhos de Cristandade na Pastoral da Igreja" e "O Movimento dos Cursilhos de Cristandade face aos desafios actuais da Evangelização", com exposições, respectivamente, do bispo auxiliar de Lisboa, D. Manuel Clemente, e do cónego doutor Arnaldo de Pinho, do Porto. Haverá ainda diversos painéis, para que os participantes não se limitem a ouvir, mas tenham voz e vez sobre o presente e futuro do movimento.

O Congresso conta com uma significativa participação de bispos portugueses, desde o arcebispo de Évora que presidirá à sessão de abertura ao cardeal de Lisboa que presidirá ao encerramento.

O Movimento dos Cursilhos de Cristandade nasceu em Palma de Maiorca e foi oficialmente fundado pelo bispo Juan Hervás, em 1949. Em 1966, Paulo VI atribuiria S. Paulo como patrono do Movimento.

Os Cursilhos chegaram a Portugal em 1960, envoltos em algum secretismo, tendo gerado suspeitas. O Movimento dos Cursilhos passaria mais tarde, já no pós-25 de Abril de 1974, por alguma crise e por esforços de adaptação aos novos desafios da sociedade portuguesa e da mensagem e recepção do Concílio Vaticano II.

O Movimento vingou e estendeu-se às dioceses portuguesas, tendo ajudado muitos católicos a despertar para o conhecimento de Jesus Cristo e da Igreja, levando os mais audazes a um sério empenhamento na vida cristã.

Agora e a propósito do Congresso Nacional, os mais atentos querem "mais do que tolerados", "ocupar - como dizem - o lugar a que temos direito" na Igreja e na sua missão na sociedade portuguesa.

Presença

"Temos que ser - insistem os organizadores do Congresso Nacional do Movimento dos Cursilhos de Cristandade -, cada vez mais, uma resposta importante e urgente às necessidades da Igreja e do Mundo. Temos que mostrar que nos sentimos no direito de apregoar o nosso valor e exigir que nos apoiem nos nossos anseios e vontade de servir. Existimos por direito próprio".
Movimentos e obras de Igreja, organismos e actividades diocesanas e paróquias em quase todo o país têm a presença e o estilo de muitos católicos, homens e mulheres, que fizeram a sua experiência nos Cursilhos de Cristandade e responderam pela positiva ao carisma desse movimento,que parte de um anúncio kerigmático, proclamando a novidade de Jesus Cristo, para despertar e aumentar a fé, aprendendo a dar testemunho nos ambientes familiares, profissionais e sociais em que vivem e convivem.


Fonte JN

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