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Povo pede ao bispo padre para Aguiar
2002-01-14 10:39:01

"O Centro Social é da freguesia. Não é do cónego nem da Confraria", lia-se num grande cartaz que, durante hora e meia, esteve retido às portas do Paço Episcopal, em Braga. Duas centenas de populares da freguesia de Aguiar, Barcelos, deslocaram-se, ontem, ao "quartel" bracarense da Igreja exigindo a substituição do padre Américo Barbosa.


A manifestação popular foi vista como um "um acto de indignação do povo" contra a Igreja no processo do Centro Social de Aguiar. A afirmação partiu de António Costa, um dos fundadores da instituição que, também no papel de contestatário, acusou o padre Américo
e a Fábrica da Igreja de pretenderem tomar conta do Centro Social, com a "cobertura" e "conivência" dos responsáveis do Paço Episcopal.
Daí que a contestação popular estivesse, também, de armas apontadas para o cónego Eduardo Melo Peixoto, o que era visível noutro cartaz: "Cónego Melo, cuide das almas, não nos roube o Centro Social".
O povo foi recebido de "portas fechadas", sem a presença de qualquer responsável do Paço Espiscopal, ausência justificada por afazeres clericais dos elementos que compõem a Vigaria Geral.
Mesmo assim, os populares não arredaram pé. Com a ameaça de chuva, até acabaram por cantar as Janeiras ao cónego Melo:"Somos todos boa gente/ viemos de Aguiar/ por causa do nosso Centro/ que o cónego quer roubar".
O diferendo entre a Igreja e os populares de Aguiar começou em 1975, com a posse do edifício do Centro Social e, posteriormente, com o registo do terreno em nome da Fábrica da Igreja de Aguiar, cujo processo se encontra agora em litígio judicial, no Tribunal deBarcelos.

Fonte JN

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