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Papa abençoa luta contra terrorismo
2002-01-12 14:10:16

O papa João Paulo II reafirmou, ontem, que a luta contra o terrorismo é "legítima", durante o seu discurso tradicional aos membros do corpo diplomático acreditados no Vaticano.


Referindo-se aos "odiosos atentados" de 11 de Setembro, João Paulo II reiterou que a luta contra o terrorismo é de facto "legítima". João Paulo II fez questão de reafirmar "perante a comunidade internacional" que "matar em nome de Deus é um blasfémia e uma perversão da religião", enquanto encorajava "o novo governo de Cabul nos seus esforços com vista a uma efectiva pacificação de todo o Afeganistão".
Por outro lado, instou firmemente os responsáveis políticos da Índia e do Paquistão a "darem prioridade absoluta ao diálogo e à negociação" para resolverem as suas divergências.
Em relação à América Latina, o papa denunciou a "continuação das desigualdades sociais, o tráfico de drogas e os fenómenos de corrupção e de violência armada" que podem "lançar o descrédito sobre a classe política".
João Paulo II exortou, nomeadamente os argentinos, a "manterem viva a esperança face às dificuldades actuais, estando conscientes de que, com os recursos humanos e naturais, a situação presente não é irreversível e pode ser ultrapassada com a participação de todos".
Na sua ronda sobre as perspectivas da cena política mundial, o papa evocou também o Kosovo, onde, disse, "um parlamento legítimo continua a ser um bom augúrio para um futuro mais democrático da região".
Qualificou igualmente de positivo, "no caminho árduo da aproximação", o facto de, desde Novembro, as delegações da República Popular da China e de Taiwan terem assento no seio da Organização Mundial de Comércio (OMC).
O papa pediu ainda aos 172 embaixadores acreditados junto da Santa Sé para recordarem aos seus governos os grandes desafios que ele considera como prioritários, entre os quais a defesa da vida humana, em particular face às manipulações genéticas, a promoção da
família, a ajuda às nações mais pobres, o desarmamento e a redução da venda de armas aos países pobres, a luta contra a doença, a protecção do ambiente e a aplicação das convenções internacionais.

Fonte JN

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