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A Memória e as Esperanças de Wojtyla
2001-12-30 12:34:27

Na mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2002, o Papa refere-se ao 11 de Setembro, o dia em que "foi perpetrado um crime de terrível gravidade: em poucos minutos milhares de pessoas inocentes, de várias procedências étnicas, foram horrorosamente massacradas".

Por todo o mundo, as pessoas tomaram consciência da sua "vulnerabilidade pessoal" e olham agora o futuro "com um sentido, jamais pressentido, de íntimo medo".

Neste quadro, "a Igreja deseja dar testemunho da sua esperança", na convicção de que o mistério da iniquidade "não tem a última palavra". O Papa está mesmo convencido de que este mundo se transformará "num mundo em que as aspirações mais nobres do coração humano poderão ser satisfeitas, num mundo onde prevalecerá a verdadeira paz".

João Paulo II recorda também a sua juventude, para dizer que os "indescritíveis sofrimentos de povos e indivíduos", vários deles seus amigos e conhecidos, "causados pelos totalitarismos nazista e comunista", sempre interpelaram o seu espírito e motivaram a sua oração.

"Muitas vezes me detive a reflectir nesta questão: qual é o caminho que leva ao pleno restabelecimento da ordem moral e social tão barbaramente violada?", pergunta o Papa. Para responder a seguir, defendendo de novo a ideia do perdão: "A convicção a que cheguei, raciocinando e confrontando com a revelação bíblica, é que não se restabelece cabalmente a ordem violada, senão conjugando mutuamente justiça e perdão. As colunas da verdadeira paz são a justiça e aquela forma particular de amor que é o perdão."

Fonte Público

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