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Bancos Alimentares Contra a Fome recolhem 1033 toneladas de alimentos
2001-12-04 22:56:38 Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram este fim-de-semana um total de 1033 toneladas de géneros alimentares na campanha realizada em 389 superfícies comerciais das cidades de Abrantes, Aveiro, Coimbra, Évora, Lisboa, Porto e Ponta Delgada e Setúbal.
Foi grande a solidariedade manifestada pelas muitas pessoas que contribuíram com géneros alimentares, sobretudo não perecíveis (enlatados, açúcar, farinha, arroz, massa, óleo), numa campanha realizada exclusivamente com recurso ao trabalho voluntário.
Uma equipa de 7.200 voluntários recebeu, transportou e armazenou os géneros alimentares recolhidos, que posteriormente serão distribuídos por um total de 920 Instituições de Solidariedade Social a cerca de 186.000 pessoas comprovadamente em situação de carência alimentar.
Os oito Bancos Alimentares Contra a Fome constituíram-se em Federação no ano passado, por sua vez, integrada na Federação Europeia dos Bancos Alimentares contra a Fome, dado que o fenómeno da carência alimentar afecta países mais e menos desenvolvidos e encontra a sua expressão comum sobretudo nas bolsas de pobreza assumida e envergonhada existentes nos grandes centros urbanos.
Recolha nacional, ajuda local
A actividade dos Bancos Alimentares Contra a Fome prolonga-se ao longo do ano. Para além das duas campanhas de recolha de géneros alimentares organizadas duas vezes por ano em grandes superfícies comerciais, os Bancos Alimentares Contra a Fome recolhem doações regulares de géneros alimentares efectuadas pelas empresas, correspondendo em regra a excedentes de produção dos sectores agrícola, industrial e comercial ligados à fileira alimentar que, de outro modo, teriam como destino a respectiva inutilização.
Os Bancos Alimentares Contra a Fome distribuem os géneros alimentares por via de Instituições de Solidariedade Social por si certificadas como estando em condições de avaliarem in loco a real situação de carência alimentar das pessoas objecto da sua assistência e de lhes darem o destino adequado. Deste modo, para além de obviarem de forma eficaz ao fenómeno da carência alimentar, os Bancos Alimentares Contra a Fome concretizam o seu objectivo de lutarem contra a lógica do desperdício que caracteriza as sociedades actuais.
Os últimos anos têm evidenciado um significativo crescimento da actividade em Portugal dos Bancos Alimentares Contra a Fome, não só em termos do seu número e sua melhor distribuição geográfica, mas sobretudo ao nível da quantidade de Instituições de Solidariedade Social abrangidas e, por conseguinte, do número de pessoas assistidas em situação comprovada de carência alimentar.
Nota:
Para mais informações contactar: 91 900 02 63 ou 21 364 96 55
Fonte Ecclesia
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