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Os encontros de Verão em Taizé 2008-07-23 22:16:22 A meio de Julho, os encontros de Verão chegam ao seu ponto mais alto.
Para os irmãos, o Verão traz a admiração de cada ano: porque continuam tantos jovens a vir a Taizé? Esta semana, mais de 30 países europeus estão representados, do Atlântico aos Urais. Outros jovens, menos numerosos, vieram de muito mais longe, de mais de 30 países da América, África e Ásia.
Entre aqueles que vieram de mais longe, chegaram esta semana a Taizé jovens voluntários, que vão ficar 3 meses, da Índia, Guatemala, Uganda, Indonésia, Laos e Colômbia.
O que junta todos, irmãos e jovens do mundo inteiro, é certamente a oração. As múltiplas facetas dos encontros de Verão dão um lugar cada vez mais central a estes momentos, de manhã, ao meio-dia e à noite, na Igreja da Reconciliação. No meio desta grande diversidade de línguas, culturas, denominações cristãs, com uma grande variedade de temas de reflexão propostos para cada dia, é Cristo ressuscitado que nos reúne a todos.
Na oração de sábado à noite, um jovem holandês recebeu do irmão Alois o hábito branco de oração da comunidade. Foi um testemunho, para todos os presentes, de um compromisso muito concreto para seguir a Cristo.
* «Permanecer fiel até ao fim»
Durante o Verão, uma parte dos jovens participantes nos encontros escolhe reflectir sobre os três primeiros capítulos do livro do Apocalipse (tema: «Permanecer fiel até ao fim»). Amandine, de Genebra, escolheu este grupo. Ela sublinhava depois a importância dos tempos de partilha em pequenos grupos, no final da introdução que um irmão fazia ao texto bíblico. «Nos pequenos grupos tentámos responder às perguntas (por vezes bem difíceis!), com a ajuda das nossas Bíblias e da nossa experiência pessoal. Mesmo se os nossos conhecimentos eram limitados, ao longo da semana pudemos aprender muitas coisas e familiarizar-nos com o texto». Estas introduções bíblicas ajudam muitos jovens a descobrir um livro que à primeira vista parece difícil, mas que na verdade dá um testemunho profundo sobre o amor de Deus.
* «A rota da seda»
Os jovens asiáticos que chegaram a Taizé no início de Verão começaram depressa a sua experiência de oração e encontro com jovens de outros países e continentes. Juntamente com outros jovens asiáticos, a Ajeng (que é estudante de teologia em Singapura) respondeu ao convite para preparar um workshop intitulado «a rota da seda». Ela escreve: «Todos os jovens voluntários asiáticos estavam muito entusiasmados com a ideia de apresentar os seus países e culturas. Tivemos assim oportunidade de nos aproximarmos uns dos outros e de aprender a conhecer-nos melhor, pessoalmente e culturalmente. O tema proposto obrigou-nos a fazer uma pequena pesquisa preliminar, que nos levou às raízes das nossas culturas. É surpreendente constatar que os Asiáticos têm hoje muito em comum por causa do período da rota da seda! Tal como os comerciantes percorriam longas distâncias para partilharem produtos preciosos como a seda, também nós viemos até Taizé à procura de Deus, que é precioso para nós. No entanto, apercebemo-nos de que não nos podemos tornar simples “consumidores” de fé. Convidaram-nos para contarmos as nossas experiências e para ouvirmos as de outras pessoas. Com discernimento, esta partilha pode ser uma forma positiva de amadurecer a nossa fé.»
* «Foi difícil dizer adeus!»
Dois jovens de Madagáscar, a Ravaka e o Victorien, chegaram a Taizé há algumas semanas. Vão ficar três meses, como voluntários. A semana passada, foram responsáveis pela animação de crianças na Olinda, a casa onde decorrem os encontros de famílias. Para os jovens voluntários de outros continentes, esta é uma experiência especial. Ravaka conta: «O verdadeiro desafio é criar um bom ambiente no grupo. Não se trata apenas de cuidarmos de um grupo de 30 crianças, pois elas falam várias línguas e têm culturas por vezes muito diferentes!» Em cada semana, as crianças são divididas em vários grupos, por idades. Por exemplo, aos mais velhos, entre os 12 e os 14 anos, foram propostas duas actividades:
tempos de partilha sobre um texto bíblico e descoberta dos diferentes países representados no grupo. Victorien acrescenta: «À tarde, eram os animadores a apresentar uma peço de teatro. E no último dia recebemos um postal dos pais a agradecer... para os animadores, tal como para as crianças, foi difícil dizer adeus!» «Ecos dos encontros de jovens»: http://www.taize.fr/pt_article7203.html
Fonte Taizé
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