 |
Notícias
|
|
Irmãs Paulinas celebram uma década de presença no Algarve 2006-01-31 21:42:07 Embora com uma presença regular na diocese do Algarve desde 1971, a congregação das irmãs do Instituto Missionário Filhas de São Paulo, mais conhecidas por Paulinas, celebrou apenas 10 anos de presença em terras algarvias na passada quarta-feira, dia 25 de Janeiro.
data coincide com a inauguração da livraria em Faro e com a consolidação da sua missão, de modo mais efectivo, no Algarve.
De facto, de 1970 a 1980 as irmãs Paulinas estiveram na diocese a colaborar na livraria que então era propriedade da Igreja algarvia e que em 1996 foi adquirida pela congregação.
Conforme explicou à FOLHA DO DOMINGO a irmã Andreia, em 1980 as irmãs Paulinas, enquanto comunidade, sairam do Algarve, embora voltassem cá “quando eram solicitadas”. Particularmente no Verão, para participar na Feira do Livro em Faro, onde estão desde a primeira edição, há 30 anos, e também para realizarem algumas exposições nas paróquias do litoral. “Como éramos tão bem acolhidas, não se justificava porque não ter de novo um centro no Algarve. Foi a partir dessa experiência que pensámos voltar ao Algarve com um centro”, esclareceu a irmã Andreia. A esta realidade ter-se-á juntado a vontade e as solicitações do então Bispo do Algarve, D. Manuel Madureira Dias, que coincidiu com o projecto missionário que a congregação delineou em 1995 com o objectivo de abrir novos centros. Foram então feitas obras na livraria que abriu em Janeiro de 1996, tendo as irmãs, a princípio, sido acolhidas no Seminário diocesano.
A comunidade de Faro, formalmente constituida no ano 2000, tem procurado ir ao encontro dos que não a procuram. “Temos contemplado no nosso projecto a visita às paróquias, indo ao encontro daqueles que não vêm até nós. É uma maneira de a diocese ter onde ir buscar aquilo que precisa para a sua evangelização”, refere a irmã Andreia que testemunha também o trabalho com escolas e bibliotecas municipais.
Sobre estes anos dizem, em jeito de balanço, só terem “aspectos positivos a realçar” e destacam sobretudo o crescimento pastoral da diocese algarvia. “Houve um crescimento pastoral muito grande nos últimos 30 anos. As pessoas sentem agora mais necessidade de formação porque também estão mais empenhados e envolvidos na vida das suas comunidades”, afirmam, garantindo que “também os párocos estão mais sensibilizados agora e percebem melhor” a sua missão.
Missão essa que “às vezes é difícil de compreender”, testemunham. “Esta não é uma livraria qualquer, mas um centro de apostolado que tem como suporte a oração, a vida fraterna que alimenta este carisma reconhecido pela Igreja”, esclarece a irmã Otília.
Considerando que a livraria “foi muito bem projectada na diocese”, as irmãs Paulinas entendem que a aposta em vir para o Algarve foi feita “no momento certo”. “Teríamos perdido uma grande oportunidade se não tivéssemos vindo”, refere a irmã Andreia.
Para o futuro encaram alguns desafios e um deles passa precisamente por abrir o seu trabalho pastoral às paróquias do interior algarvio. “Queremos fazer, uma vez por mês, uma exposição de literatura e falar um pouco do nosso carisma”. “Por outro lado – esclarecem – gostaríamos de trabalhar um pouco mais com a Comunicação Social algarvia, para além da imprensa”.
Em relação à expansão de mais livrarias no Algarve garantem que a questão não se coloca para já, até porque a falta de vocações são também um obstáculo, e que o “ideal seria a criação de mais centros nas paróquias com os seus livros, principalmente nas grandes cidades”.Para assinalar a efeméride, o Bispo diocesano presidiu no dia 25 de Janeiro à celebração da Eucaristia na comunidade de Faro das irmãs Paulinas.
Fonte Ecclesia
|
voltar
|
 |
|