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O Irmão Roger foi um pai do amor 2005-08-26 19:09:51 Na Igreja da Reconciliação cheia de jovens e com a participação de representantes das diferentes Igrejas e comunidades cristãs, foram celebradas ontem, dia 23 de Agosto, as exéquias do irmão Roger Schutz, fundador da Comunidade de Taizé.
As exéquias foram presididas pelo cardeal Walter Kasper, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, que celebrou a eucaristia junto a quatro sacerdotes que pertencem a esta comunidade ecuménica, e leu uma mensagem de Bento XVI. No texto, transmitido pelo cardeal Angelo Sodano, o Bento XVI constata que em Taizé numerosas gerações de cristãos, respeitando as suas próprias confissões, realizaram “uma autêntica experiência de fé, no encontro com Cristo, graças à oração e ao amor fraterno”.
No início da celebração, o irmão Alois, seu sucessor como prior da comunidade, confiou ao perdão de Deus a Luminita Solcan, que “com um acto enfermo pôs fim à vida de nosso irmão Roger”. O irmão Alois, católico alemão, recordou que o irmão Roger repetia com frequência estas palavras: «Deus está unido a cada ser humano, sem excepção».
O cardeal Kasper sublinhou na mensagem de saudação que dirigiu no início que “mais que um guia ou um mestre espiritual, o irmão Roger foi para muitos como um pai, como um reflexo do Pai eterno e da universalidade de seu amor”. Recordando o sofrimento experimentado pelo irmão Roger por causa da divisão entre os cristãos, explicou que “queria viver a fé da Igreja sem divisão, sem romper com ninguém, numa grande fraternidade”. “Antes de tudo, acreditava no ecumenismo da santidade, essa santidade que muda o fundo da alma e que é a única que leva para a comunhão plena”, declarou.
Milhares de pessoas dos cinco continentes vieram à pequena localidade da Borgonha para rezar pelo religioso que foi assassinado aos noventa anos de idade, a 16 de agosto, por uma mulher romena, de 36 anos, aparentemente desequilibrada. Os restos mortais do irmão Roger foram sepultados, após a celebração na presença unicamente dos irmãos da comunidade, no pequeno cemitério que rodeia a igreja românica do povoado de Taizé, onde descansam sua mãe e vários irmãos.
Fonte Ecclesia
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