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A Universidade Católica Editora lança uma nova colecção de livros de bolso 2003-10-13 21:45:33 O lançamento dos quatro primeiros títulos da Colecção Campus do Saber, terá lugar no próximo dia 9 de Outubro, em todos os Centros Regionais da UCP.
A apresentação da colecção será assim distribuída:
UCP Lisboa (Palma de Cima 1649 – 023 Lisboa), ás 17:00 h, Sala de Exposições
- Vol.2 – Luísa L. Faria – Universidade e Cultura
pelo Prof. Doutor Joaquim Cerqueira Gonçalves
- Vol.4 – Fernando Ilharco - Filosofia da Informação
pelo Prof. Adriano Duarte Rodrigues (a confirmar),
UCP Porto (R. Diogo Botelho, 1327 4169-005 Porto), ás 18:30 h
- Vol.1 – Arnaldo de Pinho - Jesus Cristo: Quem é?
pelo Prof. Doutor Jorge Teixeira da Cunha,
- Vol.3– Margarida Silva - Alimentos Transgénicos
pelo Prof. Doutor Xavier Malcata,
UCP Braga (R. Santa Margarida 4710-306 Braga), ás 11:00 h
pelo Prof. Doutor Pio Alves de Sousa,
UCP Beiras (Est. da Circunvalação 3504-505 Viseu), ás 18:00 h
pelo Prof. Doutor Peter Hanenberg,
e pelo Prof. Doutor António Amaro.
Trata-se de uma colecção capaz de conjugar a dignidade de uma obra académica com a capacidade de se dirigir a um público diversificado.
As áreas do saber a acolher corresponderão à amplitude dos campos em que a actividade da Universidade se desdobra e com a qualidade que reconhecidamente a caracteriza.
Os autores serão peritos nas múltiplas matérias e permitirão ao leitor uma visão actual, rápida e acessível do assunto.
Através desta iniciativa, o serviço cultural da Universidade Católica Portuguesa, abre-se ao país e divulga o melhor saber dos seus mestres. Confia que indo ao encontro de um público mais vasto do que aquele que diariamente a frequenta, aproximará a população do conhecimento da Universidade.
Cada volume, de pequeno formato, com cerca de 160 páginas, aborda um tema preciso. O custo previsto de 5 € por volume pretende facilitar a aquisição a um maior número de leitores e assim servir a cultura portuguesa.
JESUS CRISTO: QUEM É?, Prof. Arnaldo de Pinho
Por uma manhã de Primavera, corria o ano 30 da nossa era, as autoridades romanas mandavam executar três homens, submetendo-os à pena da crucificação. Dois eram salteadores e o seu destino perdeu-se na banalidade da sua pena, aplicada pelos romanos com bastante liberdade.
O terceiro, lia-se em insígnia, foi crucificado por razões mais atendíveis: era suspeito de insurreição contra o poder romano, que protegia o antigo reino de David.
Durante bastante tempo o mundo romano, em cuja órbita cultural vivia a Palestina, prestou muito pouca importância a este homem. Dele apenas falavam os Evangelhos e com ele se preocupava apenas um povo julgado de fanáticos, os Judeus. Mas em breve o mesmo Império Romano iria ter o mesmo problema da Palestina: uma nova concepção de vida punha em causa os alicerces dum mundo julgado eterno.
Quem era este homem, designado nos Evangelhos por Jesus de Nazareth?
Curriculum Vitae
Arnaldo de Pinho doutorou-se em Ciências Religiosas na Universidade de Strasbourg e em Teologia Católica na Universidade Pontifícia de Salamanca, sendo Professor Catedrático da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa.
Entre as suas publicações, destacam-se, entre outros, Desmitologização ou Interpretação, o que é a Teologia (Porto, 1989), esgotado; Fé/Cultura – 1 (Porto, 1988); Os Fiéis Leigos (Comentário à Exortação sinodal “Christifideles Laici” – Porto, 1989); Uma Cristologia para a identidade cristã na Modernidade (O pensamento cristológico de D. António Ferreira Gomes), Salamanca, 1989; Leonardo Coimbra, Biografia e Teologia (Porto, 1999); La Théologie en Europe du Sud, em col. (Paris, 2000); Pasión de verdad, Newman, cien años despues, em col. ( Salamanca, 1992).
Publicou mais de cem artigos dispersos por Colóquios, obras de colaboração e revistas.
Tem animado com uma equipa de investigadores os colóquios que, desde 1990, se têm realizado no Centro Regional do Porto da Universidade Católica sobre o pensamento português, numa perspectiva metodológica que inclua a perspectiva religiosa, ortodoxa ou não. As Actas destes colóquios constituem um contributo importante para uma análise não laicista da cultura portuguesa.
UNIVERSIDADE E CULTURA, Profª. Luísa Leal de Faria
Universidade e Cultura é uma reflexão que vai ao encontro das matrizes que articulam o debate contemporâneo sobre a Universidade através de textos produzidos a partir de finais do século XVIII. Os problemas que hoje continuamos a procurar esclarecer, relativamente às relações entre a Universidade e o Estado – os problemas da sua autonomia, relativamente à sua missão - enquanto instituição de formação crítica ou de formação profissional, ou a questão da relação da Universidade com a sociedade em que se inscreve, são temas já explorados por Kant e por Adam Smith, em finais do século XVIII, por Humboldt, por Coleridge, pelo Cardeal Newman, por Teófilo Braga ao longo do século XIX, entre outros nomes que, nos últimos duzentos anos, procuraram problematizar a ideia de Universidade em relação a uma dupla responsabilidade: para com o saber e para com a sociedade.
Curriculum Vitae
Luísa Leal de Faria é Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Doutorou-se em Letras, na especialidade de Cultura inglesa, e tem vindo a desenvolver a sua actividade científica e pedagógica no âmbito dos estudos de cultura com especial ênfase no período vitoriano. Tem prestado colaboração a outras universidades, como a Universidade Aberta, para a qual publicou um manual intitulado Sociedade e Cultura Inglesas, ou a Universidade Católica, onde coordenou a área de Ciências da Comunicação. É presentemente directora de uma “linha de acção” do Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa e coordenadora do Curso de Estudos Europeus da Faculdade de Letras. Além das actividades académicas, desempenhou o cargo de Subdirectora Geral do Ensino Superior, foi Coordenadora Nacional dos programas Língua e Sócrates, membro do Conselho Consultivo CEPES-UNESCO, e é membro de uma Comissão de Especialistas no âmbito da Direcção Geral do Ensino Superior.
ALIMENTOS TRANSGÉNICOS: UM GUIA PARA CONSUMIDORES CAUTELOSOS, Profª. Margarida Silva
Dirigido ao cidadão comum, este livro não se destina especialmente a cientistas nem exige preparação técnica especial. São abordadas aplicações da engenharia genética com frequência referidas nos jornais ou televisões, e cujas repercussões interessam a toda a gente.
Poucas coisas serão mais importantes para a nossa saúde que a qualidade e segurança dos alimentos que nos chegam ao prato. Este livro debruça-se sobre os riscos e incertezas que os alimentos geneticamente modificados, ou transgénicos, podem arrastar para a saúde humana. Analisam-se igualmente as implicações para o ambiente, para a agricultura e os agricultores bem como as razões que aconselham um controlo internacional mais rigoroso.
Apresentam-se igualmente algumas ramificações menos conhecidas desta matéria, sugerem-se formas de intervenção para os consumidores e interrogam-se algumas tendências que já se desenham, capazes de influenciar o futuro próximo.
Curriculum Vitae
Margarida Silva nasceu em Pombal em 1963. Licenciou-se em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra em 1986. Ainda em 1986 entrou como assistente estagiária para a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, onde desempenha actualmente o cargo de professora auxiliar e coordena o grupo de estudos ambientais. Completou entretanto o mestrado e doutoramento na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos da América, onde se especializou em biologia molecular. Para além das questões relativas aos organismos geneticamente modificados, intervém igualmente nas áreas de desenvolvimento sustentável, resíduos e educação ambiental.
FILOSOFIA DA INFORMAÇÃO, Prof. Fernando Ilharco
“Esta é uma importante obra para a comunidade internacional interessada no impacto da revolução da informação. Ilharco argumenta de uma forma convincente que a filosofia da informação é uma nova área de investigação, cuja tarefa é a análise e a interpretação das questões e dos problemas conceptuais emergentes na sociedade da informação. O livro faz uma resenha do debate em curso e oferece uma aproximação original à filosofia da informação, assente no pensamento de Heidegger e na tradição fenomenológica. O estilo é tecnicamente rigoroso, mas acessível. A obra será muito útil para os universitários interessados em manterem-se a par dos desenvolvimentos mais recentes nas áreas relacionadas com os fenómenos da informação e da comunicação, bem como para o público em geral, pela clareza com que aborda o novo mundo da informação e dos seus problemas.”
Luciano Floridi, Oxford University (Reino Unido) e Universitá di Bari (Itália).
Editor da obra, recém-publicada, The Blackwell Guide to the Philosophy of Computing and Information (2003). Em finais dos anos 90, Floridi propôs com um apreciável sucesso o termo ‘filosofia da informação’. http://www.wolfson.ox.ac.uk/~floridi/
Curriculum Vitae
Fernando Ilharco é Prof. da Faculdade de Ciências Humanas (FCH) da Universidade Católica Portuguesa (UCP), em Lisboa. Doutorado pela London School of Economics and Political Science, Londres, MBA e Licenciado em Direito pela UCP, Lisboa, Ilharco lecciona na FCH em ciências da comunicação, sendo coordenador científico dos mestrados dessa área naquela faculdade. Lecciona também nos programas de MBA e nos cursos avançados para executivos da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da UCP. Ilharco tem desenvolvido investigação na área das ciências da informação e da comunicação, focando nomeadamente problemáticas relacionadas com a penetração da tecnologia nas sociedades contemporâneas, bem como com as suas implicações e consequências sociais, tanto em termos individuais, organizacionais como civilizacionais. Ilharco é colunista do jornal Público desde Novembro de 1996.
Contactos:
UCEditora - António Henriques Jorge, Tel: 217214022, ahjorge@uceditora.ucp.pt
www.ucp.pt/uceditora
Fonte Ecclesia
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