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Possível guerra no Iraque não significa confronto entre religiões 2003-02-10 22:22:39 Os cristãos não querem a guerra e um possível conflito no Iraque nunca poderia ser entendido como um confronto de religiões. As palavras são clara e pertencem ao D. Jean Benjamin Sleiman, Arcebispo de Rito Latino de Bagdade.
Comentando a chegada do enviado do Papa ao Iraque, o Cardeal Roger Etchegaray, o Arcebispo Sleiman constatou que se trata de uma visita importante, porque “tem o dom de lançar uma luz de esperança sobre esta crise”.
A presente missão de paz tem como grande mérito o testemunho de solidariedade para com o povo iraquiano e o mundo islâmico, por parte da Igreja.
“É importante que se saiba que os cristãos não querem a guerra, que a Igreja sempre procurou evitar as iniciativas de guerra. Não é uma guerra de religiões, nem de culturas ou de civilizações, mas apenas uma guerra com motivos económicos”, assegura o Arcebispo iraquiano.
O Bispo de Bagdade, em entrevista à agência SIR, mostrou-se convencido que a missão diplomática enviada por João Paulo II será bem acolhida.
“O primeiro resultado concreto deste gesto será a demonstração da proximidade da Igreja Católica, porque nestes momentos é fundamental não nos sentirmos sós e abandonados”, asseverou D. Sleiman.
A convicção geral do povo iraquiano, segundo este responsável eclesiástico, é de que a guerra será inevitável.
“As pessoas já começaram a fugir para locais seguros, em caso de ataque. Ninguém acredita numa solução positiva da crise”, conclui.
Fonte Ecclesia
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