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Deus tem lugar na Constituição Europeia
2002-12-09 22:17:48

A Convenção dos Cristãos pela Europa decorreu entre 6 e 8 de Dezembro, na cidade de Barcelona. Congregando mais de 150 agentes políticos, económicos e culturais, este encontro é o ponto de partida para a constituição de um fórum permanente de debate sobre o futuro da União Europeia.

No final da Convenção foi dado a conhecer um documento, o “Manifesto de Barcelona”, que aborda, em 12 pontos, o processo de alargamento e fusão da Europa, resumindo de modo exemplar as grandes preocupações do pensamento católico a respeito da actual fase histórica da Europa.
Começando por constatar que “as instituições e tarefas da Europa estão longe do coração e da mente dos cidadãos”, o documento deixa bem claro, desde o seu início, que entende o cristianismo como “raiz e base da civilização europeia”. A neutralidade exigida aos Estado não significa “negar a dimensão social da consciência cristã da maioria do povo da Europa, mas reconhece-la em conjunto com outras concepções globais, religiosas e não-religiosas”.
Outra exigência tem a ver com a dignidade da pessoa humana, “única e irrepetível”, que terá de ser “protegida contra as ameaças, actuais e futuras, de ser utilizada como um simples meio”. Nesse sentido, “os poderes públicos devem garantir e respeitar os direitos fundamentais da pessoa”, principalmente o direito à vida, “desde a sua concepção até à morte natural”. Na mesma linha de pensamento, aparecem os direitos das minorias e o direito à liberdade religiosa, a solidariedade, a subsidiariedade e a protecção da família.
O documento conclui exigindo uma actividade económica que “promova o desenvolvimento da pessoa” e defenda a natureza, e uma política de segurança que “comprometa na busca da paz por meio da justiça.”

Fonte Ecclesia

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