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Dádiva de sangue em tempo de Natal 2002-12-07 23:28:36 Infelizmente são muitos os acidentes e as doenças que provocam perda de sangue e a necessidade da sua recuperação e reposição. E o necessário e visível progresso da medicina conduz a uma necessidade cada vez maior de sangue.
Portugal não é um país auto-suficiente em sangue, e os componentes sanguíneos têm uma duração limitada. Basta lembrar que as plaquetas necessárias a inúmeros tratamentos, nomeadamente de doentes oncológicos com recurso a quimioterapia, têm duração de apenas cinco dias.
Assim sendo, para que não haja falta de sangue nos hospitais, só com o contributo de muitos dadores é possível minimizar o sofrimento dos doentes e salvar-lhes as vidas.
Dar sangue é rápido (gasta-se pouco tempo), é seguro (todo o material é descartável) e é um gesto de profunda solidariedade humana e cumprimento de um importante e necessário dever cívico. A consciência pessoal e colectiva não pode instalar-se numa falsa paz quando há pessoas que morrem por falta de sangue que escasseia nos hospitais e que os concidadãos reservam avaramente.
Peço aos Sacerdotes desta Diocese do Porto que ouçam e se façam arautos deste apelo junto das comunidades cristãs e de todas as pessoas de boa vontade. Seria um belo gesto de amor para celebrar e viver o Natal.
Porto, 5 de Dezembro de 2002
+ Armindo Lopes Coelho, Bispo do Porto
Fonte Ecclesia
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