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Inteligência Espiritual

  Quinta-feira, 25 de Abril de 2024    Orações Terço Via-Sacra Via Lucis

16.4 Viver para amar a Deus

A lembrança que Israel conserva da aliança de Deus com o seu povo no deserto no Monte Sinai, é uma tradição santa. As condições desta aliança - os dez mandamentos - escritos sobre duas tábuas de pedra, conservadas na arca da aliança, comprometem Israel para sempre. Com efeito, o povo de Israel compreendeu bem que os mandamentos que Deus lhes deu são fundados no amor. Ele quer que sejamos semelhantes a Ele - a Ele que é amor.

O primeiro mandamento:
Não adorarás outro Deus além de Mim.
Isto significa: nada nem ninguém será para ti mais importante que Deus. Não confiarás em nada nem em ninguém mais do que n'Ele.
Esperarás tudo d'Ele.
Acreditarás n'Ele, esperarás n'Ele, amá-l'O-ás e servi-l'O-ás. Só a Ele adorarás.

O segundo mandamento:
Não pronunciarás o nome de Deus em vão.
Isto significa: respeitar o nome de Deus. Confessá-lo, dar testemunho dele. Não blasfemar. Não invocar a Deus para reforçar a autenticidade dos seus juramentos.

O terceiro mandamento:
Recorda-te do sétimo dia para o santificar.
No sétimo dia da criação, Deus descansou e retomou alento (Ex 31,17).
No sétimo dia também o homem deve descansar: todos os homens - também os subordinados e os estrangeiros - e mesmo os animais. O mandamento do sétimo dia é particularmente importante para os judeus. Protegem o descanso sabático com numerosas prescrições. Jesus disse-lhes: "O Sábado foi feito para o homem e não o homem para o Sábado" (Mc 2,27). Os cristãos festejam este sétimo dia ao Domingo - dia da ressurreição de Jesus. Um dos mandamentos da Igreja obriga os crentes a participar na celebração eucarística dominical e também nas grandes solenidades anuais. O repouso sabático significa ainda: conceder a si mesmo um descanso. Disponibilizar-se também para os outros. Usar o tempo livre de modo razoável. Não idolatrar o trabalho nem o dinheiro.

O quarto mandamento:
Honra teu pai e tua mãe.
Isto significa: Amar os pais, reconciliar-se com eles. Não esquecer que lhes devemos a vida e a fé. Respeitar os seus conselhos, ainda que tenhamos opinião diferente. Ser solidário com a sua família. Ajudar quando a ajuda é necessária. Não deixar sós os pais idosos; deixá-los viver a sua própria vida. Ser bom pai e boa mãe para os seus próprios filhos. Ajudar as crianças órfãs e privadas de família.

O quinto mandamento:
Não matarás.
Isto significa: combater a cólera e a inveja. Não se tornar inimigo do seu próximo. Cuidar da sua própria saúde. Não cair dependente do álcool ou de drogas. Comprometer-se pelo direito fundamental à vida de todas as pessoas - mesmo dos embriões. Protestar quando este direito não é reconhecido. Auxiliar os que estão ameaçados pela fome, por catástrofes, pela doença, pela miséria. Protestar contra a guerra e comprometer-se com a paz.

Os sexto e nono mandamentos:
Não cometerás adultério.
Não desejarás a mulher do teu próximo.
Isto significa: saber que o amor entre um homem e uma mulher se realiza numa união que dura toda a vida. Não é possível amar "à experiência". Exercitar-se na fidelidade, não se ligar irreflectidamente. Agir mutuamente com ternura. Não dominar, submeter nem abusar um do outro. Não seduzir ninguém nem se deixar seduzir. Aceitar-se como rapaz ou rapariga, homem ou mulher. Assumir a sua sexualidade com responsabilidade.

O sétimo e décimo mandamentos:
Não roubarás.
Não desejarás os bens do teu próximo
Isto significa: reconhecer o direito à propriedade. Guardar-se da avidez, da cobiça, da insatisfação e da inveja. Não roubar, não enganar, não emprestar com usura, não ficar com o que encontrámos, devolver o que nos foi emprestado, não causar danos nos bens alheios. Não privar uma pessoa do seu salário justo. Não se alegrar com a infelicidade dos outros. Partilhar, ajudar os pobres. Não pôr a sua esperança nos bens materiais. Contribuir para que todos possam viver juntos sem receios.

O oitavo mandamento:
Não darás falsos testemunhos contra o teu próximo.
Isto significa: Procurar sempre a verdade. Ser digno de confiança nos seus propósitos. Guardar-se da vaidade e do desejo de fazer-se valer. Não distorcer a verdade. Não ferir a honra do seu irmão, não prejudicar a sua reputação com calúnias. Guardar para si os segredos profissionais e as confidências. Não inventar falsos testemunhos no tribunal. Dar testemunho d'Aquele que é a verdade.

 


São Paulo escreve aos cristãos de Roma:
Não fiqueis a dever nada a ninguém, a não ser o amor mútuo. Pois
quem ama o próximo cumpre plenamente a Lei. De facto, os mandamentos: Não cometerás adultério, não matarás, não roubarás, não cobiçarás, e todos os outros resumem-se nesta sentença: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo. Pois o amor é o pleno cumprimento da Lei.

EPÍSTOLA AOS ROMANOS 13,8-10
 

Os cinco mandamentos da Igreja: Por meio de cinco preceitos, a Igreja quer ajudar os cristãos a permanecerem na comunidade:
1) "Ouvir missa inteira e abster-se de trabalhos servis nos domingos e festas de guarda".
Exige aos fiéis que participem na celebração eucarística, em que a comunidade cristã se reúne, e se abstenham dos trabalhos e negócios que impeçam o culto, a alegria e o devido repouso do espírito e o do corpo, no dia em que se comemora a Ressurreição do Senhor, e nos principais dias de festa em honra dos mistérios do Senhor, da Virgem Maria e dos Santos, que a Igreja declara como sendo de preceito.
2) "Confessar-se ao menos uma vez em cada ano".
Recorda ao fiel a obrigação de confessar os pecados graves e de assegurar a preparação para a Eucaristia, mediante a recepção do sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Baptismo.
3) "Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição".
Garante um mínimo na recepção do Corpo e Sangue do Senhor, em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã.
4) "Guardar a abstinência e jejuar nos dias marcados pela Igreja".
Assegura os dias de ascese e de penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; o jejum e a abstinência contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre os nossos instintos e a liberdade do coração.
5) "Contribuir para as despesas do culto e para a sustentação do clero, segundo os legítimos usos e costumes e as determinações da Igreja".
Aponta aos fiéis a obrigação de, conforme as suas possibilidades, "prover às necessidades da Igreja, de forma que ela possa dispor do necessário para o culto divino, para as obras apostólicas e de caridade e para a honesta sustentação dos seus ministros" (cf. Catecismo da Igreja Católica 2042-2043).



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