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Inteligência Espiritual

  Sábado, 20 de Abril de 2024    Orações Terço Via-Sacra Via Lucis

10.4 A vida consagrada a Deus

O homem foi criado para a mulher e a mulher para o homem. Contudo, sempre houve e continua a haver, na Igreja, homens e mulheres que vivem voluntariamente o celibato. Deu confiou ao homem a terra para que desenvolva nela as suas capacidades, assegure a sua subsistência e se alegre com o fruto do seu trabalho. Mas sempre houve e continua a haver, na Igreja, homens e mulheres que vivem voluntariamente pobres e carentes de bens. Deus deu ao homem liberdade e imaginação. O desejo de procurar na vida o seu próprio caminho e percorrê-lo. Mas sempre houve e continua a haver, na Igreja, homens e mulheres que prometem voluntariamente obedecer a um superior ou a uma superiora. Fazem isso porque a palavra de Jesus dirigida aos pescadores do lago de Tiberíades: "Vem, e segue-Me", é para eles mais importante que tudo o demais. São homens e mulheres que descobrem a sua felicidade - e se encontram a si mesmos - na ausência de bens e de família, e na obediência a outra pessoa.

Muitos homens e mulheres vivem segundo estas regras. Querem estar disponíveis para Deus, sinal de que Ele está presente no mundo dos homens. Esses homens e mulheres, que se sabem chamados por Deus, agrupam-se em comunidades de vida e serviço. Ao longo da história da Igreja, apareceram - e continuam ainda a aparecer - esses institutos religiosos, quase sempre para responder a uma necessidade do seu tempo: para uns o mais importante são os ofícios divinos e a adoração; outros levam uma vida ritmada pela oração e o trabalho. Outros dedicam-se a ensinar e proclamam o Evangelho; outros ainda, ocupam-se dos pobres, das crianças que ninguém quer, dos doentes, deficientes e moribundos. Distinguimos entre institutos de vida "contemplativa" e institutos de vida "activa". Nos nossos dias, há ainda comunidades chamadas institutos seculares, cujos membros não se distinguem, exteriormente, das pessoas entre as quais vivem.

As ordens e congregações religiosas denominam-se, frequentemente, segundo o nome do seu fundador: São Bento, São Francisco, São Vicente de Paula. Outras, têm o nome referente à sua missão: Filhas da Caridade, Missionárias da Caridade, Irmãos das Escolas Cristãs. Cada instituto segue uma "Regra" que lhe dá uma orientação própria. Mas todos têm em comum a obrigação da pobreza, da castidade e da obediência: três preceitos que marcam uma vida de fidelidade a Jesus. São chamados "conselhos evangélicos".
Viver segundo os conselhos evangélicos não é fácil. Quem se decide por eles necessita de anos de provação e exercício antes de se comprometer por um tempo (profissão de "votos temporários") ou para toda a vida (profissão de "votos perpétuos").

 


Santa Teresa de Jesus diz às suas irmãs:
Nada te perturbe,
Nada te espante,
Tudo passa,
Deus não muda.

A paciência tudo alcança;
Quem a Deus tem
Nada lhe falta:
Só Deus basta.
 



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